quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Quadrilha que usava nome da PF para fraudes escondia celulares em pães

 

                                            Divulgação

Os criminosos, de Campo Grande e Dourados, se passavam por policiais federais para vender equipamentos eletrônicos de alto valor

.A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (21) em presídios de Dourados e de Campo Grande, a operação “Fake ID PF” fase 2.


Na ação policial foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 30 celas de penitenciárias da capital e da segunda maior cidade do Estado, que resultaram na apreensão de 14 telefones celulares e no bloqueio de bens no valor de R$ 2 milhões. 


Durante a ação policial realizada dentro dos presídios, os policiais federais e policiais penais encontraram telefones celulares escondidos dentro de pães pelos presidiários golpistas. 


Os criminosos se passavam por policiais federais para vender equipamentos eletrônicos de alto valor, supostamente apreendidos pela Receita Federal. O golpe que vinha sendo aplicado por meio de perfis falsos em redes sociais motivou a investigação. 



A utilização indevida de símbolos e dados de instituições públicas visava conferir maior credibilidade às fraudes e atrair vítimas.


Participam da operação a FICCO/MS e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penal (Agepen). 


O inquérito revelou que a quadrilha, composta por indivíduos presos em Dourados e Campo Grande, atuava de forma organizada, simulando a existência de uma empresa para dar maior aparência de legalidade às suas atividades ilícitas.


O grupo estava envolvido em diversos crimes, como falsificação de documentos, criação de páginas falsas, negociação e venda de produtos inexistentes e lavagem de dinheiro.


Com a operação, a Polícia Federal conseguiu desarticular essa organização criminosa e evitar que novas vítimas fossem lesadas.


Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro.

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