Xinhua
Passageiro estava há 12 dias em área restrita para refugiados do aeroporto, mas foi encaminhado para atendimento de saúde no domingo (25)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou na tarde desta segunda-feira (26) que, no último domingo, foi acionada pelo serviço de saúde do aeroporto de Guarulhos sobre a identificação de um passageiro com sintomas compatíveis para Mpox.
De acordo com a nota divulgada pela agência, o paciente chegou no aeroporto no dia 14 de agosto e, desde então, estava em uma área restrita para pessoas que esperam pedir refúgio. No último domingo (25), após a notificação da suspeita pelo Cievs-SP (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo), o passageiro foi isolado e, após a realização dos exames no serviço de saúde de Guarulhos, foi encaminhado para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
A Anvisa disse ainda ter entrevistado os outros viajantes no local, aplicando 397 questionários e realizado processo de triagem de sintomas nos demais passageiros, mas nenhum novo caso foi encontrado. A agência afirmou que medidas ambientais de limpeza e desinfecção foram aplicadas no local.
Em nota, a prefeitura de Guarulhos afirma que trabalha em conjunto com a Anvisa para investigação epidemiológica dos imigrantes que não entram no município e retidos no aeroporto. Segundo a cidade, o paciente foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Cumbica antes de ser transferido para São Paulo.
Até o momento, Guarulhos registra três casos confirmados de Mpox.
O Ministério da Saúde disse que não há ainda informações sobre histórico de viagem do paciente por áreas afetadas pela variante do clado 1b, motivo do alerta internacional emitido na semana anterior pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
A pasta informou acompanhar o caso junto a Anvisa, ao Ministério de Portos e Aeroportos, a Polícia Federal e ao Departamento de Migrações.
Folha de São Paulo
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