Foto: Rubens Chiri / São Paulo
A CBF anunciou, na tarde desta quarta-feira (10), Dorival Júnior como o novo técnico da seleção brasileira masculina. A confirmação da entidade chega três dias depois do anúncio feito pelo São Paulo, ex-clube de Dorival. Para contratar o treinador, a confederação pagará ao São Paulo a multa rescisória do treinador, equivalente a três salários dele, algo em torno de R$ 4 milhões.
Na próxima quinta-feira, às 15h, Dorival Júnior será apresentado na sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Dorival realiza sonho
Antes de procurar Dorival e até mesmo o São Paulo, Ednaldo entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol. É que o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro de Barros, é considerado favorito a vencer eventuais novas eleições da CBF e suceder o atual mandatário caso ele realmente seja retirado do cargo. O dirigente baiano ouviu do paulista que a escolha por Dorival para comandar a seleção conta com seu apoio.
Com esta segurança, Ednaldo fez contato então com o presidente do São Paulo, Julio Casares, e em seguida com o próprio técnico. Treinar a seleção era um sonho do treinador paulista de 61 anos que vive o auge de sua carreira.
Desde 2002, Dorival já contabiliza 25 trabalhos em clubes, todos do Brasil. O período entre 2007 e 2010 foi fundamental para ele passar a ser considerado um dos principais técnicos do país. Foi quando chegou à final do Paulista-07 com o São Caetano e ao quinto lugar do Brasileiro-08 com o Cruzeiro. Também venceu a Série B com o Vasco em 2009 e, no ano seguinte, comandou o Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso nas conquistas do Paulista e da Copa do Brasil.
Após período sabático entre 2019 e 2022, quando ficou sem comandar clubes por dois anos e sete meses para tratar um câncer de próstata e cuidar de problemas pessoais, Dorival retomou a carreira com resultados que falam por si. Foi campeão da Libertadores e da Copa do Brasil com o Flamengo em 2022 e de novo da Copa do Brasil com o São Paulo, no ano passado.
Ele assume o lugar de Fernando Diniz, que ocupava o cargo de forma interina. O técnico do Fluminense ainda tinha contrato até junho, mas foi demitido diante do sexto lugar da seleção nas Eliminatórias e da pressão por uma reação imediata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário