Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com bons dados de vendas externas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,61 %, ou $ 7,75 cents/bushel a $ 1280,75”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,36 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 1325,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 1,33 % ou $ 4,9 ton curta a $ 373,6 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de -0,98 % ou $ -0,57/libra-peso a $ 55,28”, completa.
Os dados de exportação, perto do teto esperado pelo mercado, estimularam a alta da soja grão e do farelo de soja. “Já o óleo de soja ainda sente a pressão da recente queda no preço do petróleo. No entanto, as variações estão sendo comedidas para a oleaginosa, com o mercado em geral esperado o próximo relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado dia 12 de outubro, para poder tomar posições mais significativas”, indica.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou nesta quinta que exportadores venderam 808,5 mil toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 28 de setembro. “A China comprou 589,2 mil toneladas do volume total. Analistas esperavam vendas totais entre 400 mil e 900 mil toneladas. Em relação aos subprodutos, os dados da FAS mostraram que as vendas de farelo de soja foram de 371,5 mil toneladas na semana – divididas em 23 mil para entrega em 22/23 e 348 mil para entrega em 23/24”, completa.
“Em setembro de 2023 os EUA exportaram 1,2 milhão de toneladas de soja, enquanto o Brasil embarcou 5,55 milhões de toneladas, segundo a ANEC. Refinitiv estimou a produção de óleo de palma da Malásia a 18,4 mt para 22/23, com 50,7 mt para a Indonésia. A previsão inicial 23/24 será lançada em sua próxima atualização”, conclui.
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