segunda-feira, 3 de abril de 2023

Setor sucroenergético de MS tem a 4ª maior produção de cana do Brasil

 

                                           O governador Eduardo Riedel (PSDB) (Foto: Bruno Rezende)


Destaque em nível nacional. Assim o setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul tem expandido na produção, geração de empregos e competitividade. Este cenário tem o apoio do Governo do Estado, em programas importantes como “Renova MS” e na política de incentivos fiscais, trazendo novas empresas do setor. A produção de cana-de-açúcar já é a quarta maior do Brasil.


A Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de MS) divulgou os resultados da safra de cana-de-açúcar (2022/2023) que chegou a 43,5 milhões de toneladas, a quarta maior do Brasil. Isto significa um crescimento de 8% em relação ao ano passado, que registrou 40,9 milhões (toneladas).


A estimativa é que a safra 2023-2024 chegue a 47 milhões (toneladas), o que pode representar um crescimento de mais 10%. O diretor-executivo da Biosul, Érico Paredes, avalia que o setor sucroenergético está na sua terceira fase de expansão no Estado.


“O volume de chuva registrado nos últimos meses tem contribuído para a recuperação da produtividade dos canaviais em Mato Grosso Sul. Temos ainda a ampliação do parque industrial no Estado, e contamos com a chegada de novas unidades que devem entrar em operação”, afirmou Paredes.


A produção de etanol hidratado chegou a 1,6 bilhão de litros nesta safra e a de etanol anidro teve a marca de 904 milhões de litros, o que representa 21% a mais do que volume do ciclo anterior. No total a produção (etanol) chegou a 3,2 bilhões de litros, 33% maior que a safra passada.


“O setor sucroenergético possui mais de 20 unidades industriais no Estado, com geração de milhares de empregos. Ainda tem geração de energia limpa e etanol que exporta para o Brasil inteiro”, destacou o governador Eduardo Riedel.


Ele ponderou que o setor está robusto e consolidado no Estado. “Ainda dispõe de uma agenda sustentável importante, com boas práticas nas questões ambientais e sociais. Nos dá orgulho em ver um setor que se organizou e contribui com o Estado para ser carbono neutro até 2030”, completou.

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