De acordo com o pontífice, as investigações conduzidas pela Igreja Católica não encontraram elementos que comprovem a origem divina dos relatos
Uma semana após declarar que a Virgem Maria não é salvadora da humanidade, o papa Leão XIV afirmou nesta quarta-feira (12) que as aparições atribuídas a Jesus Cristo em um monte na França, registradas na década de 1970, não possuem caráter sobrenatural.
De acordo com o pontífice, as investigações conduzidas pela Igreja Católica não encontraram elementos que comprovem a origem divina dos relatos. Com isso, as manifestações devem ser descartadas como objeto de veneração pública.
A declaração foi feita durante uma audiência no Vaticano, transmitida por canais oficiais da Santa Sé. O papa destacou que a Igreja deve basear seus reconhecimentos em critérios teológicos e evidências consistentes, evitando que interpretações pessoais ou fenômenos sem comprovação sejam confundidos com revelações de fé.
As supostas aparições teriam ocorrido em um monte localizado no interior da França, onde, segundo testemunhas, uma figura identificada como Jesus Cristo teria sido vista em diferentes ocasiões. O episódio atraiu atenção de fiéis e peregrinos por vários anos.
Com o novo posicionamento, o Vaticano encerra oficialmente o processo de análise sobre o caso e orienta que manifestações devocionais relacionadas ao episódio não sejam promovidas em âmbito religioso.

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