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A senadora Tereza Cristina (PP), uma das principais vozes do agronegócio, está no centro de uma polêmica. Ela foi criticada por extremistas de direita por participar de uma comitiva nos Estados Unidos com o objetivo de negociar a redução do “tarifaço” imposto por Donald Trump a produtos brasileiros.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Tereza Cristina defendeu sua atuação, ressaltando que sua prioridade é proteger a economia brasileira. Ela informou ter se reunido com empresários e senadores norte-americanos e afirmou que as negociações já resultaram na exclusão de alguns setores. A senadora garantiu que o trabalho continua para beneficiar produtos como café, frutas e carnes, entre outros.
Apesar dos elogios de parte dos seus seguidores, que a parabenizaram pela “postura correta e necessária”, a senadora recebeu uma série de críticas de bolsonaristas. Muitos a questionaram sobre sua posição em relação ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia para presos da invasão ao Congresso.
A senadora também foi criticada por se reunir com o senador democrata Tim Kaine, um adversário de Trump. Kaine, por sua vez, defendeu a importância de manter a relação comercial entre os países, elogiando o encontro com os senadores brasileiros.
Tereza Cristina não é a única líder da direita a ser alvo de ataques por atuar de forma pragmática para defender os interesses do país. Nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o deputado Nikolas Ferreira também foram criticados por essa mesma ala, que usa a pauta do “tarifaço” para pressionar por agendas políticas internas.
Lu Barreto

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