quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Quadrilha ostentava nas redes antes de ser presa por tráfico na capital

 

                                            (Foto: Ana Karla Flores/TV Morena)


Uma quadrilha que exibia uma rotina de luxo nas redes sociais foi desmantelada pela polícia, resultando na prisão de seis jovens com idades entre 20 e 30 anos.


As investigações, segundo reportagem do G1MS, apontam que o grupo financiava a ostentação com dinheiro proveniente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro.


De acordo com a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate a Assaltos e Sequestros), um dos integrantes ainda está foragido.


Conforme os policiais do Garras, o grupo foi preso com um arsenal de grosso calibre e veículos de luxo, como Porsche, motocicleta BMW e até um Jetski, adquiridos com o lucro do crime. Grande quantidade de cocaína e R$ 20 mil em espécie também foram apreendidos com os traficantes.


Ainda conforme a polícia, os suspeitos movimentaram de R$ 500 mil a R$ 3 milhões.


Os suspeitos foram presos entre domingo (2) e segunda-feira (3), durante a operação “Facilem Vitam”, do Garras. Nenhum deles teve a identidade divulgada. A força-tarefa investiga a movimentação dos traficantes desde dezembro, quando a especializada prendeu um traficante envolvido no esquema do grupo.


A partir da prisão, os investigadores descobriram o modus operandi do grupo. Para manter o domínio do tráfico de drogas em Campo Grande, os criminosos respondiam aos rivais com violência, utilizando ameaças e armas de fogo. A cocaína vendida pelo grupo era adulterada com suplemento alimentar e vendida como droga pura


Conforme o delegado do Garras e responsável pela investigação, Pedro Henrique Pillar Cunha, os suspeitos postavam fotos das "conquistas" nas redes sociais, além de divulgar o luxo do crime com joias e festas.


“Os indivíduos envolvidos nessa organização criminosa não trabalhavam de forma lícita e faziam movimentações financeiras milionárias, possuíam patrimônios valiosos e, a partir disso, se percebeu que todo esse patrimônio era derivado da prática do tráfico de entorpecentes", disse o delegado.


Ao todo, foram cumpridos 15 mandados, sendo dois deles em Corumbá. A investigação continua para apurar a eventual relação com assassinatos ocorridos em Campo Grande.


Os jovens vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


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