Neste domingo, Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais, criticou a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao impedir que o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, válido pela 37ª rodada do Brasileirão, seja realizado com a presença de torcedores do time mineiro.
A medida se deu após um conselho do Ministério Público de Minas Gerais alegando que seria recomendado que o jogo fosse realizado com torcida única. Para a CBF, o princípio da igualdade seria ferido, já que no primeiro turno, o duelo entre as equipes contou com a presença de ambas as torcidas.
Em entrevista à Itatiaia, Simões afirmou que o governo de Minas Gerais recorreu à justiça para que seja liberada a entrada somente de cruzeirenses.
"Fiquei sabendo pela imprensa. E já judicializamos o tema contrário à decisão. Não faz sentido punir os torcedores do Cruzeiro pela barbárie da Mancha Verde", disse.
No dia 18 de novembro, Mateus Simões já havia se pronunciado a favor de ter apenas torcida do Cruzeiro no duelo. Para ele, há um grande risco dos torcedores se reencontrarem após o ocorrido no dia 27 de outubro.
“Temos um jogo ainda neste ano que nos traz preocupação. É o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras. Já fizemos o pedido aos responsáveis para que o jogo seja com torcida única”, afirmou em entrevista coletiva.
Assim, na última sexta-feira, o Ministério Público de Minas Gerais enviou um pedido para que não fosse liberada a venda de ingressos para palmeirenses.
Após toda a manifestação, o Palmeiras entrou em contato com a CBF, com o objetivo de evitar a presença de somente cruzeirenses no Mineirão. Segundo o clube, o princípio da igualdade seria ferido.
Por fim, após o anúncio da CBF, alegando que os portões não serão abertos, o time paulista lamentou que a segurança local não esteja capacitada para receber as duas torcidas.
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