O Brasil é um grande produtor de tomate e está entre os dez maiores do mundo, com grande diversidade. Minas Gerais e São Paulo, por serem os estados com maior produção do fruto para consumo in natura, oferecem maior oferta do mesmo durante a colheita. No ano passado a produção alcançou as 3,9 milhões de toneladas.
Com amplitude de cultivo em diferentes regiões e épocas do ano, o fruto deve ter qualidade para ser aceito no mercado, produtividade e lidar com as doenças que acometem. A paulista Agristar do Brasil apresenta uma variedade que vem com resistência foliar, além de proporcionar proteção ao produtor em áreas com incidência de geminivírus (TYLCV), vira-cabeça (TSWV) e fusarium raça 3 (F3).
Com o nome comercial de tomate Tyson F1, da linha Topseed Premium, as sementes produzem frutos com padrão e alto rendimento de frutos boca 6. A variedade tem tido boa aceitação em São José de Ubá e Itaocara, que fazem parte do polo Norte do Rio de Janeiro, Paty do Alferes, do polo Rio de Janeiro, e Venda Nova Do Imigrante, Santa Maria de Jetibá, Laranja da Terra (Joatuba), do polo Região Serrana Espírito Santo.
O produtor de tomates Vander Luiz de Oliveira, da cidade de Guaçuí (ES), cultiva o tomate Tyson há mais de cinco anos e explica o que o levou a plantar esse híbrido nas lavouras. “Escolhi plantar o Tyson porque ele é uma planta mais vigorosa. Ele tem uma folha mais resistente, o que dificulta a entrada de bactérias. Planto de duas a três lavouras por ano e essa variedade sempre tem produção acima da média dos outros tomates. Ele registra muitos frutos no cacho", destaca.
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