Depois de Márcio Fernandes (MDB) anunciar criação do G10, foi Londres Machado que conseguiu reunir deputados e ficar com maior bloco
Eduardo Miranda
A terça-feira (9) que começou com o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) anunciando o maior blocão da Assembleia Legislativa, que ele chamou de G10, e que lideraria, terminou com Londres Machado (PSD), articulando o maior grupo, com 10 parlamentares.
A mudança de bloco por parte do deputado estadual Lucas de Lima (Solidariedade), que pela manhã foi anunciado no grupo de Fernandes, fez com que o grupo de Londres Machado (PL) risse por último.
A definição dos blocos da Assembleia Legislativa deve ser confirmada - e homologada - na sessão desta quarta-feira (10). Os grupos ficaram divididos da seguinte forma:
- bloco liderado por Londres Machado: dez deputados
- bloco liderado por Márcio Fernandes: nove deputados
- bancada do PSDB: cinco deputados
A composição dos blocos, caso não haja mudanças até o momento da homologação, fica da seguinte forma:
* G10: Londres Machado (PSD); Lucas de Lima e Herculano Borges (Solidariedade); Coronel David e Jamilson Name (sem partido); Gerson Claro e Evander Vendramini (PP); João Henrique Catan (PL); Antônio Vaz (Republicanos); e Capitão Contar (PSL).
* G9: Márcio Fernandes, Eduardo Rocha e Renato Câmara (MDB); Barbosinha e Zé Teixeira (DEM); Pedro Kemp e Cabo Almi (PT); Lídio Lopes (Patriotas); e Neno Razuk (PTB).
* Bancada do PSDB: Paulo Corrêa (presidente), Mara Caseiro, Felipe Orro, Professor Rinaldo e Marçal Filho.
O agrupamento de partidos em blocos tem o objetivo de fazer com que os parlamentares tenham o poder escolha das comissões, que normalmente, é distribuída proporcionalmente conforme o tamanho da bancada de cada partido.
As articulações como estas, embora não representem alianças dos parlamentares para a votação de matérias, podem vir a indicar o alinhamento das legendas.
No G9, há MDB (3), DEM (2) e PT (2) integram bancadas com tamanho mediano, mas que sozinhas não teriam força para a escolha de comissão. É a composição dos blocos que faz com que deputados como Pedro Kemp (PT), continue na comissão de educação, sua base eleitoral, e que deputados como Coronel David (sem partido) e Cabo Almi (PT), pleiteiem, por exemplo, a Comissão de Segurança.
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