sábado, 2 de setembro de 2017

Uefa abre investigação sobre PSG por suspeita de irregularidade no Fair Play Financeiro

Reuters                              Foto:Divulgação




 A Uefa informou nesta sexta-feira que abriu investigação para apurar se as recentes contratações realizadas pelo clube francês Paris Saint-Germain infringiram a regra de limite de gastos da confederação europeia conhecida como Fair Play Financeiro.

O PSG, que tem como dono um fundo de investimento do Catar, contratou no mês passado o atacante Neymar do Barcelona por 222 milhões de euros, valor que representa mais que o dobro da quantia mais alta paga anteriormente por um jogador.

Na quinta-feira, o time fechou com o jovem francês Kylian Mbappé, uma das principais promessas do futebol europeu, em um acordo avaliado em até 180 milhões de euros, ressaltando sua força financeira.

No entanto, as regras do Fair Play Financeiro impedem os clubes de gastar mais do que obtêm de receita, uma política criada para impedir que proprietários ricos tentem comprar o sucesso dentro de campo e distorçam o mercado de transferências.

Clubes podem até mesmo ser expulsos de competições europeias por descumprir as regras, mas até o momento a Uefa tem buscado negociar acordos com as equipes que cometem irregularidades.

Em um comunicado, a UEfa disse que seu órgão de controle financeira abriu “uma investigação formal sobre o Paris Saint-Germain como parte do monitoramento contínuo dos clubes sob as regras do Fair Play Financeiro”.

O PSG respondeu, em nota, afirmando que ficou surpreso com a decisão da Uefa, mas que tem confiança que pode demonstrar que irá respeitar perfeitamente as regras de Fair Play Financeiro na temporada 2017/2018.

Mbappé, de 18 anos, foi contratado inicialmente por empréstimo de um ano do Monaco, sendo que o PSG tem a opção de comprar o jogador no final da temporada.

Não foi dada nenhuma explicação sobre o motivo pelo qual Mbappé foi adquirido por empréstimo, mas a mídia local disse que era uma tentativa de garantir que o PSG não infrinja as regras do Fair Play Financeiro.

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