Karolina Pliskova, da República Tcheca, em ação pelo Grand Slam norte-americano - Foto: Darren Carroll/US Open
FolhaPress
O Aberto dos Estados Unidos é o último Grand Slam da temporada do tênis - os outros são o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon -, mas isso não representa qualquer desabono. Pelo contrário. Ele é uma competição de superlativos.
Ao longo de seus mais de 130 anos de existência - foi disputado pela primeira vez em 1881 -, consolidou-se nas últimas décadas como o mais grandioso dos Grand Slams. No bolso e na estrutura.
Se não tem o charme de Roland Garros nem o apego à tradição de Wimbledon, compensa de outras formas. Nesta edição de 2017, a premiação total para os campeões, que serão conhecidos na próxima semana, é recorde.
A organização do evento distribuirá US$ 50,4 milhões (R$ 156,2 milhões), dos quais R$ 11,4 milhões vão para cada um dos vencedores das chaves masculina e feminina.
No ano passado, a federação norte-americana de tênis, que organiza o campeonato, repartiu R$ 144 milhões.
Nunca se pagou tanto pelo título em um Grand Slam. Wimbledon, o mais tradicional torneio de tênis do mundo, teve premiação de R$ 127 milhões neste ano. Foram R$ 8,8 milhões para os campeões entre homens e mulheres.
"Há cinco anos, nos comprometemos com os jogadores a alcançar a marca de US$ 50 milhões em prêmios, e agora honramos aquela promessa", disse Katrina Adams, presidente da federação.
Na primeira vez que distribuiu premiação, em 1968, o campeonato nova-iorquino repassou US$ 14 mil ao vencedor no masculino e US$ 6 mil no feminino. No caso dos homens, considerando a correção inflacionária, o valor corresponde a quase US$ 100 mil (R$ 313 mil) atualmente.
Os valores pagos para os dois sexos no torneio foram equiparados só em 1973.
A federação paga cerca de US$ 1,5 milhão por ano à cidade de Nova York para alugar o Complexo Nacional Billie Jean King, que hospeda as 45 quadras do evento. Também gera quase US$ 800 milhões para a área metropolitana, sobretudo em turismo.
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