Portal Correio do Estado
Na Assembleia Legislativa, deputados se dizem preocupados com o futuro político do Brasil. "Classe política foi mais uma vez denegrida. Já estávamos mal com as denúncias contra Dilma e Lula", disse Zé Teixeira (DEM).
Classificando a crise como sem precedentes, o deputado Beto Pereira (PSDB) disse que mesmo assim "não podemos generalizar. Na maioria dos partidos têm escândalos, mas sempre um se salva".
ECONOMIA
Parlamentares alertaram para o abalo econômico que o País poderá enfrentar. "Como mercado vai reagir? JBS vai prejudicar produtores e o comércio internacional", disse Renato Câmara (PMDB).
Desanimado, o deputado Eduardo Rocha (PMDB) declarou que "ninguém mais vai acreditar na economia, só por Deus".
Rocha também reforçou a gravidade da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. "Ele concordando com pagamento de dinheiro para calar Cunha é muito grave", lamentou o parlamentar.
A bancada do PT continua acreditando que o País esteja sofrendo golpe político. "Daqui alguns dias vamos ver quem está articulando tudo. Alguém vai assumir e esse alguém será acima da classe política", declarou Pedro Kemp (PT), citando possíveis nomes para assumirem a cadeira da presidência interinamente. Entre os nomes citados por Kemp estão a da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia, do ministro Gilmar Mendes e do juiz Sérgio Moro.
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