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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
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Reuters Foto:Divulgação
Em meio à queda generalizada das projeções de inflação para este ano, os economistas consultados em pesquisa Focus do Banco Central passaram a ver a taxa básica de juros ainda menor, mas sem melhorar suas visões sobre a atividade econômica.
O levantamento, divulgado nesta segunda-feira, mostrou que a expectativa é que a Selic encerre 2017 a 9,50 por cento neste ano, sobre 9,75 por cento anteriormente. Para 2018, o movimento foi o mesmo, com as contas indicando a taxa a 9,38 por cento, sobre 9,50 por cento.
A reunião de fevereiro do Copom (Comitê de Política Monetária) deve resultar em corte de 0,75 ponto percentual nos juros básicos, atualmente em 13 por cento, mantendo o ritmo adotado pelo BC neste mês, de acordo com a pesquisa Focus. Antes, as projeções eram de corte de 0,50 ponto.
Na semana passada, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária entrou em novo ritmo de corte de juros. Segundo a ata do Copom, a opção pela redução mais forte ajudaria a atividade econômica em recessão atualmente, em meio ao cenário de desinflação mais disseminada.
O Focus mostrou ainda que as projeções para a alta do IPCA em 2017 recuaram a 4,71 por cento pela mediana, frente aos 4,80 por cento esperados até então, marcando a terceira semana de queda nas contas. Para 2018, foram mantidas as estimativas em 4,50 por cento.
O Top 5, grupo que mais acerta as projeções no Focus, mostrou que, pela mediana de médio prazo, é esperada que a inflação medida pelo IPCA feche 2017 ligeiramente abaixo do centro da meta, a 4,45 por cento, sobre 4,54 por cento antes. Para 2018, as contas foram mantidas em 4,50 por cento.
Em janeiro, o IPCA-15 subiu 0,31 por cento, menos do que o esperado, indo abaixo de 6 por cento em 12 meses. A meta oficial do governo para os dois anos é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual.
Apesar da maior folga nos juros, que tende a estimular o consumo, os especialistas consultados pelo Focus não melhoraram suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017 e 2018, permanecendo em 0,50 e 2,20 por cento, respectivamente.
(Por Patrícia Duarte)
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