quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Prefeitura de Campo Grande admite encerrar convênio com Instituto Mirim


                                         Foto:Valdenir Rezende



A Prefeitura de Campo Grande pode cancelar convênio com o IMCG (Instituto Mirim) caso resultado de verificação nas contas e na situação jurídica da entidade desobrigue a administração municipal de mantê-la, como ocorre há anos. A reportagem completa está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

A informação é do secretário de governo, Antônio Lacerda. Ele afirma que a principal fonte de recursos do IMCG é o município. “A entidade sobrevive hoje às custas da prefeitura. Se a gente não repassar (recursos), acaba o instituto”, garantiu.

Somente no ano passado, conforme dados do Portal da Transparência da prefeitura, o repasse ao instituto foi de R$ 9.079.211,48. Isso através de pagamentos por uso de mão de obra dos adolescentes que são capacitados pela entidade. O valor empenhado, ou seja, que foi separado para pagar os serviços, soma R$ 11.841.450,13. Este valor, reduzido do total já pago, fica em R$ 2.762.238,65, que é quanto ainda precisa ser repassado ao IMCG.

De acordo com Lacerda, é preciso entender exatamente o vínculo do instituto com a prefeitura para então definir a manutenção, ou não, dos repasses. “Pedimos à Procuradoria Jurídica que faça o levantamento jurídico sobre o instituto para sabermos exatamente o que ele é.

É uma ONG [Organização Não-governamental]? O que é?”, sustentou, ao enfatizar que, ao se ter a resposta dessa pegunta é que se saberá, efetivamente, qual a participação da administração municipal dentro do Instituto Mirim.

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