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Seis meses após entrar em recuperação judicial, o Grupo Bigolin, um dos mais tradicionais no segmento da construção civil de Mato Grosso do Sul, sinaliza reação ao mercado e se prepara para leiloar imóvel de seu antigo centro de distribuição, situado no anel rodoviário de Campo Grande, avaliado em R$ 15,5 milhões pela Justiça.
O certame foi autorizado pela Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis e será realizado no dia 4 de novembro, na modalidade de leilão eletrônico, conforme edital publicado ontem na imprensa local.
Com o valor resultante da venda do ativo, a Bigolin espera receber uma injeção de capital novo e cumprir com os débitos judiciais para novamente transformar-se numa empresa saudável, explica Rodrigo Pimentel, do escritório Rodrigo Pimentel Advogados, responsável atualmente pela assessoria jurídica do grupo. “Com a recuperação judicial, a Bigolin, para enxugar custos, transferiu seu centro de distribuição para a matriz (na Rua 13 de Maio, em Campo Grande). Depois, pela própria logística operacional da empresa, (optou-se por) fazer uma alienação e venda judicial, onde a empresa vai receber capital novo e cumprir com os débitos judiciais dos credores. É uma medida administrativa para receber capital externo e se fortalecer.
A Bigolin está se enquadrando, enxugou seus gastos, contratou assessoria técnica (a Vinícius Coutinho Consultoria e Perícia) e está mostrando para a sociedade que está em franca recuperação”, destacou.
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