Cinco anos depois de ter forjado a própria morte, Jason Statham ressuscita em “Assassino a Preço Fixo”, e ressurge no Rio de Janeiro, onde tenta levar uma nova vida, aposentado da carreira de matador profissional. Mas, em “Assassino a Preço Fixo 2: a Ressurreição”, ele é descoberto no Rio e seus serviços são novamente requisitados, desta vez por um novo cliente, que sabe muito sobre seu passado.
Se o filme anterior, de 2011, já se equilibrava num fiapo da história original, interpretada por Charles Bronson em 1972, a sequência, novamente com Statham na pele de Arthur Bishop, oferece apenas o que se espera de filmes de ação. Cenas de luta, tiroteios e engenhosidade técnica na construção de artefatos que ajudarão nos mirabolantes planos de execução: explosivos plásticos disfarçados de chicletes, detonadores escondidos em embalagem de cigarro e muito malabarismo na realização dos atentados, que é marca registrada de “Missão Impossível”.
Statham continua o mesmo personagem-padrão de seus filmes: musculoso, barba por fazer (já com fios brancos) e com os recursos dramáticos que todos já conhecem. No Rio, aproveitando a boa vida, é incapaz de repetir três palavras em português e cria, involuntariamente, um momento cômico para a plateia nacional.
Bishop é descoberto por uma mulher no Pão de Açúcar, desfrutando da paisagem, e ela lhe faz uma proposta para voltar à vida antiga. Ele banca o desentendido, mas ao ser pressionado, mesmo estando cercado pelos capangas da visitante, reage de forma espetacular, consegue se livrar dos atacantes e fugir usando o bondinho do Pão de Açúcar.
Mas não tem sossego por muito tempo, pois logo é redescoberto por Mei (Michelle Yeoh) numa praia paradisíaca na Tailândia, onde tem reservado um bangalô pela amiga Gina (Jessica Alba).
E aí começará realmente o filme, com a identificação do homem que quer contratá-lo, Crain (Sam Hazeldine), que possui um motivo pessoal para buscá-lo. Mei também terá participação importante, pois servirá de isca para que Bishop aceite executar três assassinatos que interessam a Crain.
Como sempre, o que importa mesmo é o planejamento das ações, suas realizações grandiosas e o ousado plano de fuga. Nem todos são espetaculares –e já foram testados anteriormente em outros filmes do gênero– mas é o que o diretor alemão Dennis Gansel tem para oferecer. É pegar ou largar.
(Por Luiz Vita, do Cineweb)
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