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terça-feira, 2 de agosto de 2016
Capitaneadas por Marta, brasileiras estreiam contra a China
FolhaPress Foto:Divulgação
A seleção feminina do Brasil abre a disputa do torneio olímpico de futebol da Rio-2016 nesta quarta-feira (3). A equipe capitaneada pela craque Marta estreia contra a China, às 16h, no estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio. O time brasileiro busca a inédita medalha de ouro.
Com 12 seleções divididos em três chaves na disputa feminina, o Brasil está no Grupo E, ao lado de China, África do Sul e Suécia. Os dois melhores times de cada chave se classificam para as quartas de final, além dos dois melhores terceiros colocados no geral.
Aos 30 anos, a meia-atacante Marta chega aos Jogos no auge da forma física e com o objetivo de liderar o Brasil ao topo do pódio na Rio-2016. Em Atenas-2004 e Pequim-2008, a seleção brasileira chegou às finais, mas ficou com a prata em ambas as ocasiões.
Mas o time comandado pelo técnico Vadão não depende apenas da capitã e camisa 10, eleita a melhor jogadora do mundo por cinco vezes. O treinador tem um grupo forte e que mostrou seu potencial com vitória por 3 a 1 sobre a Austrália, em amistoso disputado em Fortaleza.
Vadão também conta com informações de cinco jogadoras que atuam no futebol chinês -Rafaelle, Fabiana, Debinha, Raquel e Darlene.
"Primeiro devemos pressionar a saída de bola. Nas jogadas aéreas, escanteios e faltas, jogando na China podemos notar que o forte dos chineses não são as jogadas aéreas. Com a estatura e qualidade da nossa equipe teremos vantagem sobre isso. Elas estão sempre bem compactadas, mas têm uma certa dificuldade quando o campo é maior, por isso devemos explorar as costas da zaga em velocidade. Por não ter uma zaga muito rápida, acredito que teremos grandes chances de infiltrar. Jogadas individuais e toque de bola rápido, invertendo o lado da jogada, também podem ser diferenciais para vencermos", afirmou a atacante Debinha, que defende o clube Dalian Quanjian na China.
No time chinês, o destaque é a atacante Wang Shanshan, 26, estrela do Tianjin Huisen em seu país. Ela foi decisiva no torneio pré-olímpico, que garantiu o retorno das chinesas aos Jogos após oito anos.
"Queremos obter bons resultados, mostrar a que viemos, mas também precisamos ter consciência da distância que nos separa das seleções mais fortes. Temos que nos esforçar para melhorar nosso jogo quando enfrentarmos as melhores do mundo", afirmou a atleta ao site da Fifa.
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