Com o retorno do trabalho legislativo, a partir de terça-feira (2), os vereadores de Campo Grande estudam derrubar veto do prefeito que impede concessão de desconto em pedágio aos moradores do Distrito de Anhanduí. A cobrança encareceu a tarifa do transporte coletivo urbano. Outra proposta trata do uso da mão de obra de jovens infratores.
Alcides Bernal (PP), responsável pelo veto, diz que estará na sessão inaugural na terça-feira. O discurso pouco muda e velhos argumentos devem ser relembrados no encontro com os vereadores como as dificuldades de caixa e sua cassação política em março de 2014. Um líder é prometido pelo progressista, ainda que sem citar nomes.
Enfraquecido politicamente, o prefeito pode ter o referido veto derrubado. Isso porque em outubro do ano passado, projeto de lei foi aprovado por unanimidade para assegurar isenção de pedágio ao se reduzir imposto sobre serviços, em favor da concessionária, de 5% para 4,5%. Além de prever cadastro dos beneficiários, ele poderia reduzir o impacto de R$ 7 mil mensais no cálculo da passagem de ônibus. Bernal vetou totalmente a proposta.
COTA
Outro veto, referente a uso de percentual de jovens infratores em obras públicas, também entra em pauta nesta semana. De acordo com o texto, eles devem representar 1% do pessoal utilizado para executar obras e serviços públicos licitados.
Dentre os critérios de seleção, seriam avaliados a proximidade entre residência e trabalho, candidatos com melhores indicadores de disciplina e aptidão a tarefa a ser executada, além da possibilidade de permanência escolar.
Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), justificou a importância do projeto sob o ponto de vista de que a inserção do adolescente e jovem pode minimizar “discriminações e dificuldades encontradas ao se conquistar a liberdade pelo cumprimento do ato cometido”
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