Correio do Estado
Amanhã, às 10h, haverá sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia da Liberdade de Imprensa. O autor do requerimento que solicitou a realização do evento é o parlamentar Nelson Marchezan Junior (RS). A solenidade será no Plenário Ulysses Guimarães, e marcará o início da semana que comemora a data no mundo – 3 de maio.
Em seu pronunciamento, o tucano fará uma defesa veemente da liberdade de imprensa e de expressão. “Infelizmente, esse direito encontra-se ameaçado no Brasil. O atual governo, sob o argumento de promoção da democratização da mídia por meio de sua regulação econômica, pretende amordaçar a imprensa, a exemplo do que fizeram os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, na Venezuela, e Cristina Kirschner”, destacou.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado por Assembleia-Geral em 1993, na sequência da Declaração de Windhoek, aprovada num seminário de jornalistas, organizado pela ONU e a Unesco na Namíbia, em 1991. Este documento faz um apelo à comunicação social livre, independente e pluralista em todo o mundo, caracterizando a imprensa livre como essencial para a democracia e como um direito humano fundamental.
No Brasil, o dia é comemorado em 1º de junho e foi estabelecido pela Lei 9.831 de 13 de setembro de 1999, resultado da aprovação do Projeto de Lei nº 3.559/1997, de iniciativa do falecido deputado Nelson Marchezan, pai de Marchezan Júnior. A definição partiu de iniciativas da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que sugeriram a data de 1º de junho.
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