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Depois do maior vexame da história da Seleção Brasileira, na derrota por 7 a 1 para a Alemanha, o capitão do penta, Cafu, relatou um episódio desagradável no vestiário da equipe. Segundo o ex-jogador, ele foi expulso do local pelo presidente José Maria Marin, da CBF, porque não queria "pessoas estranhas" no local.
"O presidente José Maria Marin disse que não queria nenhuma pessoa estranha no vestiário. Eu coloquei que não sou uma pessoa estranha, só estou aqui para dar um abraço nos meninos e dar um carinho e um conforto para eles, não quero falar mais nada. Só vim aqui porque nesse momento os meninos precisam de apoio e foi isso que eu fui fazer no vestiário. Fiquei surpreso quando fui praticamente expulso do vestiário porque o Marin disse que não queria ninguém estranho lá. Eu, humildemente, me retirei do vestiário" afirmou Cafu à Rádio ESPN.
Segundo o ex-lateral, a sua intenção era passar algumas palavras de incentivo aos jogadores, já que vivenciou uma derrota em Copa do Mundo na final de 1998, contra a França. Cafu disse que teve o apoio de Felipão, seu treinador em 2002, na iniciativa.
"Senti na pele em 1998 o que é uma derrota em Copa do Mundo. Eu sabia que os meninos precisavam naquele momento de um conforte e um carinho. Não fui lá para me promover porque não preciso disso. Fui para dar um abraço no Felipão e no Parreira, como eu fiz", disse.
O presidente Marin ficou por um tempo no vestiário e consolou os jogadores após a derrota, mas saiu sem dar declarações à imprensa.
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