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A CBF, presidida por José Maria Marin, anunciou oficialmente o desligamento do técnico Luiz Felipe Scolari na tarde de segunda-feira. O sucessor do treinador gaúcho, ainda indefinido, terá um ciclo movimentado até a Copa de 2018, a ser disputada na Rússia.
Quarto lugar no Mundial, o Brasil já tem quatro amistosos programados ainda em 2014. Em setembro, a Seleção enfrenta Colômbia e Equador, nos Estados Unidos. No mês de outubro, pega a Argentina em uma nova edição do Superclássico das Américas, em Pequim. Já em novembro duela com a Turquia, em Istambul.
José Maria Marin concederá entrevista na próxima quinta-feira, mas a CBF não informou se o novo treinador será anunciado. A série de quatro amistosos pode marcar os primeiros testes do sucessor de Felipão, além de um novo encontro entre Neymar e Camilo Zúñiga, seu algoz na Copa.
Como sede do Mundial de 2014, o Brasil não precisou passar pelas Eliminatórias sul-americanas. Para participar da edição da Rússia, será necessário disputar o torneio seletivo que em sua última edição contou com um total de 16 rodadas e nove equipes.
Com quatro vagas para o Mundial em jogo - o quinto lugar segue para a repescagem -, o time pentacampeão do mundo não deve ter vida fácil nas Eliminatórias sul-americanas. Além dos tradicionais Uruguai e Argentina, o Brasil terá a concorrência dos ascendentes Colômbia e Chile.
O sorteio das Eliminatórias será realizado em julho de 2015. Antes, de 11 de junho a 4 de julho, a Seleção Brasileira participa da Copa América do Chile. Na última edição do torneio, o time nacional, então comandado por Mano Menezes, perdeu do Paraguai nas quartas de final.
Para inchar ainda mais o ciclo até o Mundial de 2018, será realizada em 2016 uma edição especial da Copa América para comemorar o centenário do torneio. A competição juntará seleções da Conmebol e da Concacaf de 3 a 26 de junho, nos Estados Unidos.
No ano de 2016, com atletas sub-23, a Seleção Brasileira tenta conquistar a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, possivelmente sob o comando de Alexandre Gallo. Se tiver vencido a Copa América, em 2017 ainda precisará disputar a Copa das Confederações, já na Rússia.
No ciclo entre os Mundiais de 2010 e 2014, fora das Eliminatórias sul-americanas, a Seleção Brasileira precisou recorrer aos amistosos, alguns contra adversários de baixo nível técnico. Na preparação para a Copa de 2018, o sucessor de Felipão não terá o mesmo problema
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