sábado, 10 de abril de 2010

Ciclo de leituras da obra de Chico Buarque




Francisco Buarque de Hollanda é paixão nacional. Nascido no Rio de Janeiro em junho de 1944, na década de 60 despontou para o cenário artístico ao vencer o Festival de Musical Popular Brasileira com “A banda”. Logo depois, em plena Ditadura Militar, tornou-se um dos nomes mais ativos contra o regime, autoexilando-se na Itália e lutando através de suas letras pela redemocratização do país. De volta ao país, tornou-se ídolo de toda uma geração ao eternizar canções como “Olhos nos Olhos”, “Folhetim”, “Cio da Terra”, “Cálice”, “Construção”, “Sinal Fechado”, “Roda Viva” e “Apesar de Você”, numa discografia com mais de 60 álbuns.

Nos palcos também tem deixado sua marca indelével. Musicou peças como “Morte e Vida Severina” e “Os Saltibancos” e escreveu vários textos memoráveis que acabaram proibidos na época de seus lançamentos, como “Roda Viva” e “Calabar”, além de outros sucessos como “Gota D´Água”, “Ópera do Malandro” e “O Grande Circo Místico”. Agora, parte de sua obra será revista com leituras dirigidas por grandes nomes do teatro nacional, com atores profissionais convidados, durante todas as terças-feiras do mês de abril, no Oi Futuro Flamengo. Com isso, o carioca poderá ver ou rever o talento de um artista brilhante.

Programação:


“Gota D’água”
Direção de João Fonseca – Dia 13 de abril

Dividida em dois atos, “A Gota D'Água” espelha uma tragédia urbana, banal nos grandes centros, nas favelas do Rio de Janeiro, onde está ambientada; os sets retratam um botequim, local de encontro dos homens e, ao lado, o set das lavadeiras, onde as personagens femininas conversam. No set da oficina, está o velho Egeu, e onde passam alguns amigos. Retrata as dificuldades vividas por moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-Dia, que na verdade são o pano-de-fundo para o drama vivido por Joana e Jasão que, tal como na peça original, larga a mulher para casar-se com Alma, filha do rico Creonte. Sem suportar o abandono, e para vingar-se, Joana mata os dois filhos e suicida-se. Na cena final, os corpos são depositados aos pés de Jasão, durante a festa do seu casamento.

“A Ópera do Malandro”
Direção de Caíque Botkay – Dia 20 de abril
O cenário é a Lapa das prostitutas e da pancadaria; o período – a década de 40 – com a Guerra assolando o mundo e mandando seus ecos para o Brasil. A Ópera do Malandro põe em cena a rivalidade entre o contrabandista Max Overseas e Fernandes de Duran, o dono dos prostíbulos da Lapa. Bem no meio da briga está Terezinha, a filha única de Duran e de Vitória, que se casa com Max sob as bênçãos do Inspetor Chaves, o Tigrão, que "trabalha" para os dois contraventores. O casamento é o golpe final na família Duran: o desgosto dos pais de Terezinha – e, naturalmente, a ameaça aos negócios – é o gatilho da trama em que todos tentam tirar vantagem de todos. A peça cria, ainda, outros personagens inesquecíveis, como Geni e Lúcia, esta última filha de Tigrão e rival de Terezinha.
“Chico Por Elas”
Direção de Ana Kfouri – Dia 27 de abril

Sob a direção de Ana Kfouri, “Chico Por Elas” terá duas atrizes e uma cantora que dividirão o palco lendo e encenando letras de Chico Buarque, tais como “Sob Medida”, “Olhos Nos Olhos” e “Sem fantasia”, entre outras.

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco das ações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para a juventude brasileira, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte e tecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens, promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de professores e educadores. O Oi Conecta, um programa em parceria com o Governo Federal, leva banda larga a mais de 37 mil escolas públicas, beneficiando cerca de 24 milhões de alunos. Na área cultural, O Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O Oi Futuro apóia, ainda, projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. A Oi foi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos sócio-educativos inseridos na nova Lei.

Serviço:

Oi Futuro Flamengo
Ciclo de Leituras da obra de Chico Buarque
Endereço: Rua 2 de Dezembro, 63 – Flamengo
Datas: 06, 13, 20 e 27/04 (terças)
Hora: 19h30
Preço: Gratuito
Capacidade: 80 pessoas
*Obs.: Senhas serão distribuídas 1 hora antes

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