Rock e polca-rock agitam Som da Concha deste domingo
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) traz para o Som da Concha no próximo domingo (13) Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca e a banda Jennifer Magnética, em shows na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a partir da 17h30.
Para seus integrantes, Jennifer Magnética funde as características do rock com influências musicais diversas para evitar limitar a criação em um determinado gênero ou estilo. A banda é formada pelos músicos remanescentes da extinta Tomada Acústica, que se formou em 2003 no curso de música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ainda com o antigo nome, a banda ganhou as premiações de melhor intérprete e melhor letra do XII Festival Universitário da Canção. Mais tarde, lançaram o CD single com o título 'Mono-Cultura?', com três faixas autorais, no projeto Cena Som. Em 2007, gravaram o primeiro CD, intitulado "Placenta", que contou com participação de músicos de renome como Jerry Espíndola, Antônio Porto e Alex Cavalhieri. Nesta época, adotaram o nome Jennifer Magnética.
A banda é integrada por Rodrigo Faleiros (vocal e baixo), Jean Stringheta (guitarra) e Diogo Zarate (bateria). Eles já participaram de eventos como Moto Road 2007, Arte na Praça, Só Rock no Rock e o Festival América do Sul (2005), retornando para esse último agora em 2008.
Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca
Neste Som da Concha, Rodrigo Teixeira vai comemorar seus 20 anos de carreira musical. O compositor vai tocar músicas dos CDs "Sambone" (1998), "Polck" (2004) e do novo disco, "Mandioca Loca", já gravado e previsto para sair em junho deste ano. "Só falta prensar", avisa Rodrigo, que vai interpretar também canções de compositores do Estado e mostrar versões de suas músicas gravadas por outros artistas.
Tocam com Teixeira os músicos Anderson Rocha (guitarra), Fernando Bola (bateria), Alex Mesquita (baixo) e Fralda (teclados). "Nós tocamos juntos há muitos anos, mas o nome Mandioca Loca surgiu mesmo em um show no Festival Gira Palermo, em Assunção (Paraguai), em dezembro de 2004. Após a apresentação, jornalistas, músicos e o público acabaram batizando nosso conjunto de [Mandioca Loca], e o nome ficou", explica.
Nascido no Rio Grande do Sul, Rodrigo Teixeira veio morar em Campo Grande em 1980. Com 16 anos já começou a participar da movimentação cultural da Capital. Aluno de violão de Carlos Colman e Orlando Brito, não demorou a ser chamado para integrar a banda de apoio de Colman em 1987. Acompanhou desde então vários artistas de MS, como Paulo Simões, Maria Cláudia & Marcos Mendes, ZéDu, Zeca do Trombone, Jerry Espíndola, G. Ribeiro, Simona, Caio Ignácio. Em 1989, entrou para a banda Olho de Gato como vocalista. Um ano depois, com a desativação do grupo, começou carreira solo. Fez vários shows na Capital e, junto com seu parceiro Caio Ignácio, começou a formatar o que hoje é chamado de 'polca-rock'.
Rodrigo Teixeira integrou vários shows coletivos com artistas de MS. Em 2002 e 2003 fez duas temporadas do Conexão Pantanal, ao lado de Jerry Espíndola, Guilherme Rondon e Paulo Simões. O show passou pela conceituada casa de jazz carioca Mistura Fina, pelo Centro Cultural Vergueiro e teatro Crowne Plaza, em São Paulo. Também realizou o show Terceiras Intenções, em 2006, com Márcio de Camillo e Jerry Espíndola, no próprio teatro Prosa. Participou também do show Temporadas Populares, em 2002, quando abriu a apresentação do grupo Pato Fu. No Festival de Bonito, em 2004, dividiu a noite com o violonista Marcelo Loureiro.
Jornalista, Teixeira foi também o primeiro artista de MS a lançar um CD exclusivamente na Internet e de forma gratuita, em março de 2007: "Rodrigo Teixeira – Ao Vivo no Mistura Fina", gravado em 2003 no Rio de Janeiro.
Som da Concha
O Som da Concha é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que prevê apresentação de shows em domingos alternados que dão origem a um programa de televisão gravado ao vivo, exibido pela TV Pantanal no canal 14 da Net. O Som da Concha tem parceria da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) e da Fundação Manoel de Barros.
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