Foto: Divulgação
O ambiente externo também exerceu influência
A sessão desta quarta-feira em Chicago foi marcada por movimentos de recuperação no mercado de soja, em um ambiente influenciado por ajustes técnicos e pela percepção de preços momentaneamente mais atrativos. Após quedas recentes que pressionaram as cotações de dezembro para abaixo de onze dólares por bushel, o cenário abriu espaço para compras de oportunidade, favorecendo a retomada moderada dos preços no pregão.
Segundo a TF Agroeconômica, o contrato para janeiro avançou 0,37%, encerrando a 1091,25 pontos, enquanto março subiu 0,25% e fechou a 1101,00 pontos. O farelo permaneceu estável em 298,2 dólares e o óleo registrou leve alta de 0,16%, para 50,81 dólares por libra-peso. A sustentação adicional veio de vendas rápidas de soja e farelo, que ajudaram a limitar a volatilidade do dia.
A TF Agroeconômica destaca ainda a divulgação do relatório Perspectivas para 2026, do CoBank, que aponta excesso de oferta global de grãos e oleaginosas no próximo ano, fator que tende a manter os preços pressionados. O documento indica que a soja pode se tornar alternativa mais vantajosa ao plantio em 2026, diante da relação de preços atual e dos menores custos de produção frente ao milho.
O ambiente externo também exerceu influência após o Federal Reserve reduzir a taxa de juros em 25 pontos-base, na terceira queda consecutiva. A decisão estimulou operações de hedge técnico por Fundos, contribuindo para os ganhos após seis quedas nas últimas sete sessões. A TF Agroeconômica ressalta que rumores sobre novas compras chinesas ajudaram a reforçar o movimento positivo
Agrolink - Leonardo Gottems

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