Foto: Kadijah Suleiman
Após a alta registrada na terça-feira (20), o mercado de boi gordo abriu estável nesta quarta-feira. No entanto, analistas indicam que há uma pressão de alta, impulsionada pela redução da oferta de boiadas disponíveis para as indústrias. Essa pressão também é refletida na diminuição das escalas de abate, que, em julho, superavam os 10 dias, mas atualmente, a média é de oito dias, conforme dados do informativo "Tem Boi na Linha".
Minas Gerais registrou aumentos nas cotações em diversas regiões. No Triângulo Mineiro, as fêmeas tiveram uma alta de R$ 2,00 por arroba, enquanto a cotação do boi gordo permaneceu estável. Em Belo Horizonte, a vaca gorda também registrou uma alta de R$ 2,00 por arroba, com estabilidade para as demais categorias.
Na região Norte de Minas, o mercado seguiu com alta em todas as categorias: o boi gordo subiu R$ 1,00 por arroba, enquanto a vaca e a novilha tiveram um aumento de R$ 5,00 por arroba. Já nas praças mato-grossenses, o cenário foi de estabilidade, sem grandes variações nos preços.
O movimento de alta em Minas Gerais reflete a escassez de oferta que começa a ser sentida em várias regiões, aumentando a expectativa de que os preços possam continuar subindo no curto prazo, especialmente se as escalas de abate continuarem a encolher.
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