quarta-feira, 5 de junho de 2024

Milho fecha em baixa na B3

 

                                            Foto: Divulgação


Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), as melhores condições nas lavouras de milho norte-americanas e safrinha pressionaram as cotações, que caíram nesta terça-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Sendo assim, os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas.



“A pressão internacional foi especialmente exercida pela melhora das condições do milho nos Estados Unidos, onde no final do dia de ontem, o USDA divulgou que 75% das lavouras encontram-se em condições boas ou excelentes, surpreendendo o mercado, já que em levantamentos de estimativa média apontava-se para 70%. Nem mesmo valorização do dólar foi suficiente para barrar as quedas – hoje a moeda norte-americana fechou no maior nível do ano até então, a R$ 5,285 na venda, em uma alta de +0,98% na variação diária”, comenta.


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,07 apresentando baixa de R$ 0,31 no dia, baixa de R$ 1,92 na semana; setembro/24 fechou a R$ 60,29, baixa de R$ 0,20 no dia, baixa de R$ 1,93 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 64,21, baixa de R$ 0,22 no dia e baixa de R$ 1,52 na semana”, indica.


Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com boa qualidade no plantio norte-americano. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,23 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 443,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,22 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 448,25”, informa.


“O milho foi a commodity que menos teve seus preços afetados pelas boas condições de plantio nos EUA nesta terça. A sessão volátil fechou com pequenas perdas para as cotações mais curtas e pequenos ganhos para as mais longas”, conclui.


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