quarta-feira, 3 de abril de 2024

Agência mapeia máquinas e robôs agrícolas

                                             Foto: Divulgação



 A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) está avançando com a implementação da Nova Indústria Brasil (NIB), focando em máquinas agrícolas, robôs industriais e energias renováveis. Grupos de trabalho da agência elaboraram relatórios detalhados sobre essas cadeias, abordando suas características, desafios e vantagens. Esses relatórios foram enviados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para complementar dados de outros setores produtivos.



“A ABDI participa desse mapeamento junto ao MDIC de forma exitosa, encontrando gargalos, identificando pontos fortes para a indústria nacional e mecanismos para impulsionar os três setores. É um diagnóstico extremamente importante para o desenvolvimento da NIB”, explicou o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli.


“Entramos de fato na definição de metas para cada nicho. Identificamos, por exemplo, que as empresas nacionais são minoria dentro dessas cadeias produtivas, que são dominadas por empresas estrangeiras. Vamos auxiliar a indústria nacional a sair desse cenário”, argumentou o presidente.


Rogério Araújo, gerente da Unidade de Fomento às Estratégias ASG da Agência, apresentou uma perspectiva para o setor de máquinas e equipamentos agrícolas. Ele destacou a necessidade de adensamento da cadeia produtiva, oferta de equipamentos adaptados à agricultura familiar, ampliação do crédito com enfoque no conteúdo local, disponibilização de financiamento para equipamentos destinados à agricultura familiar e atração de investimento produtivo para as regiões Norte e Nordeste.


“Aproveitando o abundante potencial brasileiro para a geração de energias renováveis, os documentos vão além do mapeamento estático dos dois nichos”, explicou o gerente de Nova Economia e Indústria Verde, Marcelo Gavião. “Eles apontam caminhos que indicam a necessidade de constituição de uma política integrada para a transição energética, com o fomento à demanda, o uso do poder de compras para o fortalecimento da indústria nacional e a reestruturação do sistema de geração e distribuição de energia”, enfatizou.


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