O PL inicia 2024 em Mato Grosso do Sul com tamanho muito menor do que o partido tem nacionalmente, onde atualmente é considerado o maior. Até o momento, o partido passa longe de ser protagonista para a eleição de outubro.
Segundo a matéria do jornalista Wendel Reis,do site investiga MS.
O líder do partido, Jair Bolsonaro, tem enfatizado a importância da eleição de prefeitos para o partido e chegou a projetar mil eleitos em todo o País. Entretanto, se depender do cenário atual, Mato Grosso do Sul terá pouco o que contribuir.
O partido, hoje liderado por Marcos Pollon, tem poucos pré-candidatos nas principais cidades de Mato Grosso do Sul, que convenceram a maioria dos eleitores.
Em Campo Grande, por exemplo, o PL não tem candidato figurando como favorito. Pollon, pré-candidato do partido, aparece muito atrás nas pesquisas divulgadas até o momento.
Em Ponta Porã, o partido caminha para apoiar o prefeito do PSDB, Eduardo Campos, e também não tem candidatos expressivos em Corumbá e Três Lagoas. Na segunda maior cidade do Estado, Dourados, tenta emplacar Guto Nantes.
Pollon chegou a visitar diversos municípios do Estado para tentar fortalecer o partido, mas em muitos municípios encontrou caminhos já pavimentados pelo PSDB e pela senadora Tereza Cristina (PP).
No caso do PSDB, o partido é tratado como adversário e o principal entrave é em relação à força do governo. Já com Tereza Cristina a questão envolve a proximidade com o PP, que apoiou Jair Bolsonaro.
Os dois fatores acabam dificultando a vida do PL, que sem candidatos expressivos, acaba ficando, mais uma vez, na dependência da força de Jair Bolsonaro, que agora já não tem o comando da presidência do País.
Sem candidatos fortes até o momento, o partido apostará as fichas na visita de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul, em março, quando os possíveis candidatos tentarão gravar vídeos e fotos para impulsionar pré-candidaturas que caminham a passos bem lentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário