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Em Chicago o milho fechou praticamente estável
Os principais vencimentos do milho caíram na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), apesar da estimativa de menos milho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em queda nesta quarta”, comenta.
“Na esteira dos acontecimentos, compradores ganham força com milho chegando do campo, em que estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná apresentam um bom desenvolvimento nos trabalhos de colheita. Por outro lado, a Conab estimou no dia de hoje a produção total de milho em 117,6 milhões de toneladas, o que significa uma redução de 10,9% ao número projetado anteriormente. O órgão esclarece que o motivo da redução foram as condições severas pelas quais a primeira safra – que representa cerca de 20,7% da produção total estimada – passou nos últimos meses”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 69,64, baixa de R$ 1,26 no dia, baixa de R$ 2,71 na semana; março/24 fechou a R$71,76,baixa de R$ 2,55 no dia, baixa de R$ 4,49 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 70,08, baixa de R$2,40 no dia e baixa de R$ 5,52 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou praticamente estável. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 459,50. A cotação para maio24, fechou estável a $ 471,50. O mercado em um tom de cautela absorveu a já esperada redução de safra no Brasil apontada pela Conab. No entanto o aumento nos estoques finais não colaboraram para uma alta no cereal”, informa.
“Agora a expectativa é o relatório de oferta e demanda do USDA nesta sexta-feira. Analistas indicam que haverá um aumento considerável nos estoques finais dos EUA em relação a safra anterior. Com isso o milho fechou praticamente estável”, conclui.
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