Léo Guerreiro, Clodoaldo, Marcelo Teixeira e Fernando Bonavides (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)
Peixe abre a temporada 2024 - a mais diferente de sua história - com o objetivo de resgatar raízes, equacionar as contas e ser protagonista na Segunda Divisão do futebol brasileiro.
A temporada será atípica para o Santos. Afinal, pela primeira vez em sua centenária história, o clube não estará no primeiro escalão do futebol nacional. Por conta da má campanha no ano passado sob a gestão de Andres Rueda, o Peixe também não disputará a Copa do Brasil e não tem vaga nas competições sul-americanas.
Na melhor das hipóteses, se chegar na final do estadual, a equipe fará 54 jogos em 2024 - número considerado baixo para os padrões do futebol brasileiro. Desprestigiado esportivamente, o Santos terá como consequência uma significativa redução nas receitas de direitos de transmissão, patrocínios e premiações.
É em meio a este cenário que a nova gestão assume o clube. Ao longo das últimas semanas, Marcelo Teixeira trabalhou ao lado do coordenador de futebol Alexandre Gallo na reformulação do elenco e da comissão técnica. Ao todo, foram onze reforços anunciados, três contratos renegociados e a dispensa de alguns nomes que não fazem mais parte dos planos do Peixe.
Depois de três anos seguidos sem disputar a fase mata-mata do Paulistão, o Santos pretende reconquistar o prestígio no estadual e, pelo menos, figurar entre os quatro melhores times da competição. Na Série B, o Peixe será o grande atrativo e, embora o acesso seja o objetivo principal, a meta é não deixar o título escapar.
Nova Vila e finanças
Fora dos gramados, o novo presidente tem duas principais missões. A primeira e mais importante é encontrar equilíbrio financeiro e manter as contas em um estado saudável. O Santos ainda não divulgou o balanço referente ao ano de 2023, mas a estimativa é de que a dívida esteja na casa dos R$ 700 milhões.
Com poucas receitas, baixa visibilidade e com uma folha salarial ainda alta, o clube terá que se reinventar e buscar novas fontes de recurso para se manter competitivo e ter fôlego para os próximos anos.
O segundo e mais desafiador é colocar o projeto da Nova Vila Belmiro em prática. Em 2023, Andres Rueda assinou um memorando de intenções com a WTorre, construtora responsável pelo projeto de demolição do atual estádio e construção de uma nova arena, com capacidade para pouco mais de 30 mil torcedores em um contrato com condições parecidas com o do Allianz Parque - a casa do Palmeiras.
Se isso acontecer, o planejamento do Santos será mandar suas partidas no Pacaembu. No ano passado, o até então candidato Marcelo Teixeira assinou uma carta de intenções com a concessionária que administra o estádio da capital paulista. A ideia é disputar boa parte dos jogos da Série B por lá. (ge
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