Familiares de uma moradora de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, paralisaram o velório da mulher depois de notar que o corpo não apresentava sinais de rigidez, estava quente e até suava, mesmo depois de 20 horas após declaração de óbito por dengue.
Segundo informações do site ABC Collor, a mulher de 47 anos estava internada no Hospital Regional de Pedro Juan e foi declarada morta na noite de terça-feira (9) após complicações da dengue.
O velório acontecia na madrugada de quarta-feira (10), na cidade paraguaia que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, quando o corpo começou a suar. Parentes disseram, inclusive, ter notado pulsação na vítima.
Desesperados, a família retirou o corpo do caixão e o levou novamente ao hospital para avaliação do médico legista. Apesar da suspeita, a morte foi novamente confirmada.
“Foi descartado que se tratasse de uma morte aparente e foi confirmado que se tratava de uma morte real, que já apresentava todos os sinais de rigidez, desidratação e arrefecimento”, explicou o médico. Após a conclusão, o corpo foi novamente liberado para o velório.
Médico explica
Segundo o especialista, o corpo ainda estava quente, pois a vítima estava com febre alta por causa da dengue, por isso, o resfriamento do corpo foi mais lento. “O corpo permanece aquecido. Se ele morrer a 40°C e com o tempo que temos agora o resfriamento é mais lento”, explicou.
Texto: Clayton Neves/Midiamax
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