Com o intuito de evitar um julgamento no tribunal, o médico Mafuci Kadri, fundador e diretor-presidente do Hospital El Kadri, conseguiu aprovação para um acordo que ele propôs ao sistema judiciário. Nesse acordo, ele irá admitir a prática do crime de sonegação de tributos, conforme acusação do MPF (Ministério Público Federal).
Os termos e a oficialização do acordo foram publicados na edição de segunda-feira, 30, do Diário Oficial da Justiça
Kadri, acusado de sonegar R$ 5,6 milhões em impostos federais (valor não atualizado), concordou em quitar o débito e mais R$ 350 mil como parte do acordo. Além disso, comprometeu-se a apresentar uma confissão detalhada e completa dos fatos, e realizar o pagamento da dívida fiscal por meio de parcelamento na Receita Federal, com um prazo máximo de 10 meses.
Ao proferir um despacho favorável, o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, que atua como titular da 3ª Vara Federal de Campo Grande, levou em consideração a razoabilidade da proposta e as garantias de que não haverá prejuízos para o erário público.
No entanto, Kadri só poderá ser considerado completamente livre da denúncia após cumprir todos os compromissos estabelecidos para evitar um julgamento
O MPF alega que durante a gestão de seu hospital, Mafuci Kadri cometeu diversas infrações tributárias no período de março a dezembro de 2016. Estas incluem omissão de receitas, falta de declaração de arrecadações, e registro de despesas diversas sem comprovação adequada. (Com agências locais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário