sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Conselheiros do TCE afastados serão monitorados por tornozeleiras

 


Os conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) afastados por determinação judicial mediante as investigações da Operação Terceirização de Ouro, deflagrada nesta quinta-feira (8/12), serão monitorados por tornozeleira eletrônica. 


O afastamento deles tem duração de 180 dias. 



Foram alvos da ação Iran Coelho das Neves, presidente do Tribunal, Ronaldo Chadid e Waldir Neves.


Essa fase dos trabalhos é referente ao desdobramento da Operação Mineração de Ouro, desencadeada em junho do ano passado, e tem como principal investigação um contrato de R$ 100 milhões feito através do TCE-MS com empresa terceirizada.  


De acordo com a Polícia Federal, que desencadeou a operação junto da CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, o objetivo é apurar a prática dos crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro. 



Os conselheiros do TCE suspensos foram proibidos de acessar as dependências do órgão, além da vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico.


As mesmas medidas também foram aplicadas a dois servidores e um ex-servidor do Tribunal.


Conforme as informações da Polícia Federal, são cumpridos ao todo na operação, 30 mandados de busca e apreensão. 

Os alvos estão em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Miracema (RJ). 


As ordens foram emitidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.


O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal. 

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