sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Indicador Antecedente Composto da Economia fica estável em outubro

Agência Brasil

 O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (Iace) ficou estável em outubro em 123,3 pontos, 3,3 pontos acima do período pré-pandemia no Brasil (fevereiro de 2020).

Das oito séries do componente, cinco contribuíram de forma negativa e três de forma positiva para o resultado agregado. A maior contribuição positiva veio do Indicador de Expectativas da Indústria, enquanto a maior contribuição negativa veio do Indicador de Expectativas de Serviços.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, ficou estável em 100,2 pontos, no mesmo período. Os dados foram divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o The Conference Board.

“A trajetória do Iace e ICCE nos últimos meses mostra a recuperação do nível de atividades após a queda expressiva do segundo trimestre. Os resultados de outubro, no entanto, apontam para a lentidão e heterogeneidade dessa recuperação entre os setores, sendo as atividades ligadas aos serviços as mais afetadas pelo desempenho do mercado de trabalho e pelas restrições ainda impostas pela pandemia”, afirmou, em nota, Paulo Picchetti do Ibre/FGV.

Segundo Pichetti, a aceleração da retomada nos próximos meses encontra desafios na capacidade de extensão dos incentivos concedidos pelo governo e na possibilidade de recrudescimento da crise sanitária.

O Indicador Antecedente Composto da Economia busca antecipar tendências da economia do país com base em oito componentes: taxa referencial de swaps DI prefixada - 360 dias, do Banco Central, Ibovespa, Índice de produção física de bens de consumo duráveis, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), índices de termos de troca e de quantum de exportações, ambos da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), além dos índices de expectativas da indústria, serviços e consumidor, da FGV.

Nenhum comentário: