Jornal Correio do Estado Foto:Divulgação
Em julho, 108 mil consumidores estavam com contas atrasadas
O saque de dinheiro em contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e os cortes no consumo feitos para equilibrar as contas em período de recessão parecem não ter sido suficientes para estancar o endividamento das famílias.
No mês em que se encerrou a medida provisória do governo federal que liberava o recurso, o índice de endividamento das famílias, ao invés de baixar, aumentou.
É o que mostra Peinc (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor ), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
De acordo com o levantamento, depois de duas quedas consecutivas, registradas nos meses de maio e junho, o volume de endividados saltou de 160,1 mil (no mês passado) para 179,7 mil, incremento de 19,5 mil consumidores (12,19% de alta).
No mês passado, 59,3% dos entrevistados declararam que estão comprometidos com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, prestação de carros, etc.
O dado mais preocupante, no entanto, está no aumento do número de consumidores com contas em atraso e que não terão condições de pagar suas dívidas.
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