Folha Press
O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, preso na Papuda, em Brasília, disse nesta quarta (16) que "ainda tem" o que entregar sobre o presidente Michel Temer caso feche um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
Réu em uma ação na Justiça Federal em Brasília sob acusação de envolvimento em desvios no fundo de investimentos do FGTS, Funaro acompanhou uma audiência do processo.
Ao sair, escoltado, o corretor foi abordado por jornalistas que perguntaram sobre se ainda tem o que entregar aos procuradores envolvendo o presidente. "Ainda tem", respondeu, ao entrar no elevador do prédio da Justiça Federal.
Funaro não deu detalhes sobre o acordo de colaboração que negocia. Disse apenas que há "uma diferença muito grande" entre o que a PGR ofereceu como benefícios e o que ele desejava obter.
Por essa razão, segundo ele, o acordo estaria longe de ser fechado. Questionado sobre o conteúdo, Funaro disse que não poderia comentar.
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