Acabou o sonho do tetra do São Paulo. Sim, era difícil ir até a final depois de perder por 2 a 0 em casa, mas o Tricolor foi valente em Medellín. Lutou até onde pode com todas as suas limitações. E sai da Libertadores com a sensação de que poderia ter sido diferente - afinal, um pênalti claro não foi marcado para a equipe brasileira quando a partida ainda estava 1 a 1. Por ironia, foi uma penalidade (mão de Carlinhos) que deu a vitória por 2 a 1 aos colombianos.
A HISTÓRIA PODERIA SER DIFERENTE...
Nos acréscimos do primeiro tempo, o São Paulo foi prejudicado pela arbitragem do chileno Patricio Polic. Michel Bastos deu boa assistência para Hudson, que se preparava para chutar a gol quando foi derrubado por Bocanegra. O árbitro estava em cima do lance e nada marcou, revoltando os são-paulinos. Um gol ali e uma provável expulsão do infrator poderia dar outro caminho para a partida em Medellín.
90 MINUTOS
O São Paulo começou bem a partida. Depois de cruzamento de Michel Bastos, aos oito minutos, Calleri abriu o placar de cabeça. Mas o Atlético Nacional conseguiu empatar aos 15, com Borja, autor dos dois gols no Morumbi. Depois disso, os dois lados tiveram boas chances. O Tricolor chegou mais perto, com cabeçada de Calleri na trave. E ainda foi prejudicado por pênalti não marcado em cima de Hudson.
Na segunda etapa, o São Paulo teve dificuldade em finalizar. E foi vítima do bom toque de bola do Atlético Nacional, que chegou ao segundo gol, de novo com Borja, em pênalti cometido por Carlinhos, que desviou a bola com o braço. Depois disso, o Tricolor teve dois expulsos (Lugano e Wesley) e não teve chance alguma de reagir.
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