Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul traz o swing da garota carioca Fernanda Abreu para o MS Canta Brasil hoje(03), com entrada franca, no Parque das Nações Indígenas
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Fundação de Cultura (FCMS), promove o 1º MS Canta Brasil de 2001 com Fernanda Abreu e Serjão Loroza. A garota carioca divide o palco com Marina Dalla, no próximo dia 3/4 (domingo) às 15h30, no Parque das Nações Indígenas, com entrada gratuita.
Como diz a letra da música de Fernanda Abreu, “É incrível a nossa história...”, e prova disso, é a presença marcante do público do MS Canta Brasil, mais de 1milhão de pessoas já prestigiaram o evento, que traz grandes nomes da música nacional para dividir o palco com artistas de nossa terra.
O projeto MS Canta Brasil, neste ano de 2011, tem a previsão de cinco edições, em 2010 foram oito: Biquíni Cavadão (Delay), Monobloco (Sampri), Lenine (Curimba), Gilberto Gil (Aldeia Black), Leoni (Muchileiros), Diogo (Gideão Dias) Nogueira, Lulu Santos (Mandioca Loca) e Titãs (Jennifer Magnética).
Além de Fernandinha, o show tem a participação especial do cantor e ator global, Serjão Loroza, muito conhecido pelo público por sua faceta humorística. Serjão tem uma ligação forte com a música, ainda adolescente, ganhou um violão e começou a tocar na banda da Igreja Santo Sepulcro, no bairro de Madureira (RJ), onde nasceu e cresceu. Serjão participou de dois grupos vocais (Coral Grafado e Equale), da banda Sindicato Soul e XL, onde cantava hip hop, até chegar ao Monobloco em 2000.
Em 2006, Loroza resolveu investir na carreira solo, já em 2007 lançou o álbum MPB – Música Brasileira de Pista. Agora, voltando às raízes, Serjão reuniu instrumentistas de diferentes escolas de samba do Rio para formar a banda Us Madureira.
Fernanda Abreu
Fluminense de nascimento vascaína de coração Fernandinha Abreu é filha de mãe carioca e pai português. Carrega em sua arvore genealógica, ainda, a descendência negra e indígena. Fernanda se considera retrato da miscigenação brasileira.
Fernanda teve uma infância tranquila, filha de família de classe média, sempre estudou em escola pública, por princípio dos pais, o que refletiu na diversidade dos amigos. Desde criança viveu em ambiente musical, um casal de amigo de seus pais tinham um grupo chamado “A Patota”, em que seus pais, Armando, tocava cuíca e Vera (mãe) cantava e tocava Ganzá.
O tempo passou. A Blitz, banda-escola de Fernanda Abreu, se desfez de sua formação original. 21 anos se passaram desde o lançamento de “Sla Radical Dance Disco Club” (1990), primeiro disco solo. O álbum desligava a cantora da linguagem POP-performance-deboche-diversão da Blitz e fechava foco nas pistas de dança.
A música tem uma identidade forte, um estilo próprio. As letras, cheias de citações ao cotidiano carioca, vincularam o trabalho da cantora a sua cidade. Ela chegou a ser chamada de “Embaixatriz do Funk” pelo jornalista Silvio Essinger, pois não é de hoje que Fernanda faz funk. Em seu primeiro disco solo, de 1990, já constava à presença de scratches do DJ Marlboro em suas músicas.
Marina Dalla
Marina Dalla trabalha com música há mais de 10 anos nos bares de Campo Grande, apresentou-se em projetos como Cena Som, Som da Concha, Festival América do Sul, Sesc em Cena ente outros, além de ter um CD solo feito com recursos do Fundo de Investimentos culturais (FIC/MS).
A jovem Marina possui uma sonoridade, que segundo jornalistas de Mato Grosso do Sul, está na mesma linha de Maria Gadú e Fernanda Takai. Dalla foi elogiada por seu trabalho por artistas de renome nacional como a própria Maria Gadú, Seu Jorge e Roberta Sá com quem, Marina, dividiu quarto no Reality Show “Fama” da Rede Globo de Televisão.
Toda essa sonoridade de Marina tem a ver com sua estadia em Mato Grosso do Sul, estado que aprendeu a amar, e que teve oportunidade de conhecer e aprimorar seus dotes musicais com ícones de nossa cultura, como Geraldo Rocca, Geraldo Espíndola e Paulinho Simões.
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