segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Milho sobe levemente na B3

 

                                                            Divulgação

“No mercado físico, os preços tiveram também uma leve valorização"
Por:  -Leonardo Gottems

As cotações do milho subiram levemente na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, com alta do dólar e de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A elevação de 1,11% das cotações de Chicago, somada à de 0,05% do dólar (não subiu muito, mas também não atrapalhou) permitiram uma leve alta nas cotações do milho no mercado futuro de São Paulo, nesta sexta-feira", comenta.



“No mercado físico, os preços tiveram também uma leve valorização de apenas 0,01%, segundo o Cepea e uma desvalorização de 1,29% na semana e de 1,62% no mês. As causas são o escoamento insuficiente das exportações de milho nesta temporada, que estão empacadas na burocracia e que mantém estoques elevados no mercado interno, impedindo que os preços pagos aos vendedores subam significativamente”, completa.


Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,44, alta de R$ 0,27 no dia e queda de R$ 3,32 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,51, alta de R$ 0,24 no dia e queda de R$ 2,81 na semana e março/23 fechou a R$ 94,00, alta de R$ 0,13 no dia e queda de R$ 3,00 na semana.


Nos EUA a cotação de dezembro fechou em leve alta de 1,11% ou $ 7,50 cents/bushel a $ 683,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,06% ou $ 7,25 bushel a $ 690,50. “Forte avanço do petróleo, que melhora a competitividade do etanol impulsionou a alta do milho desta sexta-feira. Problemas com o transporte de grãos pelo Rio Mississipi e preocupações com a recessão mundial, que reduzem a demanda, limitaram os ganhos. A CONAB do Brasil estima a safra de milho de 22/23 em 126,9 MT, ante 112,8 MT em 22/21”, conclui

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