quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Milho exportação: prêmios estáveis para meses recentes

 

                                                            Nadia Borges 

A alta dos preços do milho paraguaio estimula as vendas
Por:  -Leonardo Gottems

O milho brasileiro para exportação tem prêmios estáveis para meses recentes e em queda para dezembro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Aparentemente o milho em Chicago atingiu o seu ápice, porque os preços americanos estão muito elevados e a demanda está se voltando, aos poucos, para o Brasil. As Tradings estão fazendo posições no interior, vendendo Chicago e dólar, nas altas dos últimos dias, esperando a burocracia necessária para as exportações para a China. Outubro subiu para $ 53/bushel, novembro manteve $ 75, mas dezembro manteve 90”, comenta.



O milho argentino tem preços finais equivalentes que subiram nesta terça-feira. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 289 novembro e para US$ 291 dezembro. Para safra nova maio e junho não foram cotados, novamente, e julho subiu para US$ 273. Mercado de Panamax subiram para US$ 279 julho. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, completa.


A alta dos preços do milho paraguaio estimula as vendas, enquanto indicações do Brasil perdem competitividade. “Boas altas de preços estimularam os negócios novamente. Acompanhando as altas, compradores da FAZ apresentaram números mais atrativos durante o dia, melhorando os níveis apresentados anteriormente, o que estimulou alguns negócios. Os volumes poderiam ter sido maiores, mas muitas ofertas que foram posicionadas nos dias anteriores foram retiradas e reposicionadas em níveis mais altos. Do outro lado da fronteira, os compradores no Brasil mantêm valores estáveis e já ficam com números bem abaixo do valor da FAS, distanciando esse mercado em preço e logística”, conclui.

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