quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Milho: Cotações voltaram a subir na B3

 

                                                         Pixabay


“Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e queda no comparativo semanal"

Por:  -Leonardo Gottems


As cotações do milho voltaram a subir na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) com nova elevação do dólar, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A alta desta terça-feira foi mais uma tomada de lucros depois de três sessões de queda, que somaram significativos 1,36%. Muito natural que os investidores apurassem lucros e foi o que aconteceu hoje. Também a perspectiva de alta do dólar com as eleições poderá influenciar as exportações e os investidores se preparam para isto”, comenta.



“Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e queda no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,21, alta de R$ 0,31 no dia e queda de R$ 0,87 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,11, alta de R$ 0,12 no dia e queda de R$ 0,53 na semana e março/23 fechou a R$ 94,57, alta de R$ 0,07 no dia e queda de R$ 1,48 na semana”, completa.


A cotação de dezembro fechou em alta de 0,44% ou $ 3,0/bushel, a $ 684,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,40% ou $ 2,75 bushel a $ 690,50.


“Expectativas de recuperação da demanda, deram suporte. Avanço em bom ritmo da safra americana, condiciona o mercado. Os trabalhos cobrem 61% da área (contra 52% da média histórica). Foco na atividade nos portos da Ucrânia e avanço no plantio na América do Sul. Dados do Bureau do Censo dos EUA e do Instituto de Fertilizantes confirmaram que as 370 mil toneladas de exportações de nutrientes em agosto foram as maiores de qualquer mês desde que a TFI começou a rastrear os dados em 2013. As sanções russas e as preocupações de confiabilidade ucranianas contribuíram para a competitividade do mercado dos EUA para a U.E”, conclui.

Nenhum comentário: