sábado, 7 de setembro de 2024

Com recursos do FIC, documentário sobre o Heavy Metal de Campo Grande será exibido no MIS

 

                                            Foto: Carlota Philippsen


O Museu da Imagem e do Som, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, exibe nesta quarta-feira, dia 11 de setembro, o documentário Barulho do Mato, sobre o heavy metal em Campo Grande. O documentário foi produzido com recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC) de Mato Grosso do Sul. O evento é aberto ao público e a entrada é franca.


Em meio ao cerrado exuberante e às vastas planícies de Mato Grosso do Sul, uma história desconhecida ressoa nas profundezas dos amplificadores e nas cordas vibrantes das guitarras. “Barulho do Mato”, documentário dirigido pelo jornalista Lucas Arruda e a cineasta Mariana Sena, desvela a alma pulsante do heavy metal campo-grandense.


Este média-metragem mergulha na essência de uma cena musical que se mantém viva e vibrante através de riffs pesados e letras profundas. Uma jornada que promete não apenas evocar o saudosismo dos veteranos do rock, mas também apresentar este universo rebelde e fascinante às novas gerações.


“Campo Grande é uma cidade que tem pouca de sua memória documentada, não sei se é o reflexo de um estado jovem. E, na música, senti que faltava um documentário que falasse sobre o Metal”, reflete Lucas Arruda. “Cadê a história das bandas? Principalmente, as bandas antigas. Quem foi o primeiro a fazer? Como surgiu? A partir daí, conversei com alguns amigos do meio musical, como o Lelo, guitarrista do Katastrofe, com o Kão, artista que é do Punk, mas sempre esteve no rolê do Metal. E, aí foi nascendo o projeto até eu conseguir um investimento e iniciar a produção”, completa.


O documentário faz um recorte temporal que abrange as décadas de 1980, 1990 e meados dos anos 2000, uma era rica em nuances estilísticas e influências que moldaram a identidade do heavy metal no Estado. Bandas icônicas como Alta Tensão, Necroterium, Sacrament, Disharmonical Tempest, Katastrofe, No Name, Kreatures Dark e Haze são algumas das protagonistas desse enredo.


“Ter relatos se torna urgente, pois já perdemos alguns músicos e produtores do período, tal como materiais em vídeo que retratavam a época”, pontua Arruda, sublinhando a importância de registrar e preservar essas memórias antes que se dissipem.


Para Cátia Santos, diretora de fotografia e editora do documentário, capturar esses relatos têm sido um desafio envolvente. “Contar a história desse estilo, dentro de um Estado com uma presença musical predominantemente sertaneja foi um desafio e tanto. Nesse sentido, a fotografia e a edição são muito importantes em um trabalho tão complexo como esse, pois elas ajudam a interligar as histórias que construíram o nosso heavy metal”, comenta.


“Barulho do Mato” promete desvendar os desafios e conquistas dos roqueiros em um estado marcado pelo conservadorismo. Desde os obstáculos logísticos até as barreiras culturais, o vídeo explora a rica tapeçaria de influências que moldou a cena do heavy metal no coração do Mato Grosso do Sul, deixando um impacto duradouro no meio artístico.


Produzido pela Arruda Comunicação, o documentário “Barulho do Mato” conta com financiamento do FIC – Fundo de Investimentos Culturais, da FCMS – Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, órgão vinculado à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), do Governo de Mato Grosso do Sul. Mais informações no Instagram @assessoriaarruda.


Serviço:


Exibição do documentário “Barulho do Mato”


Data: 11 de setembro (quarta-feira)


Horário: às 19 horas


Local: Museu da Imagem e do Som, que fica no 3º andar do Memorial da Cultura e da Cidadania, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.


Entrada Gratuita

Galípolo defende diálogo sobre autonomia financeira do BC, mas evita se comprometer com PEC

 

                                           Reuters 


Indicado por Lula para a presidência do Banco Central tem participado de 'beija-mão' no Senado

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo tem defendido um amplo diálogo sobre a autonomia financeira da instituição em conversa com senadores para angariar votos para sua aprovação.


O atual diretor de Política Monetária do BC, contudo, evitou se comprometer com a PEC (proposta de emenda à Constituição) que concede autonomia financeira à autoridade monetária, em tramitação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.


Segundo relatos de parlamentares ouvidos pela Folha, Galípolo tem seguido a mesma linha das declarações públicas que fez sobre o tema.


Em 28 de junho, ele afirmou em evento promovido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) que a diretoria estava engajada na discussão da "evolução institucional" do Banco Central.


Na fala, o diretor do BC ressaltou a importância de que todas as partes interessadas se sentem à mesa para debater o tema, defendendo a participação dos Poderes Legislativo e Executivo, além da direção e dos funcionários de carreira da autoridade monetária.


"A ideia de autonomia não está relacionada a uma ideia de virar as costas para a sociedade ou não prestar contas para a sociedade ou para o governo ou para o poder democraticamente eleito", disse.


Na visão dele, o debate deve buscar entender possíveis avanços e vantagens com a adoção de um novo modelo e qual regime atende melhor às necessidades da instituição.


Segundo Galípolo, "toda instituição pública ou privada tem que estar aberta a se revisitar sobre as possibilidades de aprimorar seu arcabouço institucional, legal e operacional para cumprir suas metas e objetivos".


O tema da autonomia do BC foi tratado com diferentes senadores, como o relator da PEC, Plínio Valério (PSDB-AM) —com quem Galípolo se reuniu na quinta-feira (5)—, a bancada do PT e Rogério Carvalho (SE), um dos maiores críticos da mudança.


Na conversa com a bancada petista, Galípolo não se posicionou sobre a proposta em tramitação. De acordo com um dos senadores que participou da reunião, Galípolo afirmou que caberá ao Congresso decidir sobre o tema.


Outro parlamentar relata que Galípolo disse, durante o encontro, que alguns pontos da estrutura do Banco Central podem ser revistos.


O governo Lula se viu obrigado a negociar os termos da PEC depois que o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), colocou a proposta na pauta de votação —em um aceno para a oposição.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou, desde então, que não é contra a autonomia financeira do BC, mas contra a transformação da autoridade monetária em empresa pública.


O relatório inicial da PEC propunha transformar o BC em uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, "organizada sob a forma de empresa pública e dotada de poder de polícia, incluindo poderes de regulação, supervisão e resolução".


Na última versão do parecer, Valério abandonou a ideia de tornar o BC em uma empresa pública e especificou que se trataria de um modelo "jurídico-institucional único".


"Ao invés de se buscar adaptar o instituto jurídico existente de empresa pública às especificidades do BCB, trata-se agora de criar formatação jurídica própria e específica ao BCB", diz um dos trechos do texto.


Senadores dão como certa a aprovação de Galípolo ao comando da instituição e elogiam o diretor do BC. O nome dele deve ser colocado em votação no plenário em 8 de outubro, no mesmo dia da sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).


"Ele se mostrou preparado, conhece a realidade do país, tem uma posição muito equilibrada em relação à questão de juros", diz o senador Paulo Paim (PT-RS).


"Ele já foi aprovado pelo Senado uma vez. A indicação é do presidente. Posso gostar do Campos Neto, mas não posso nomeá-lo", diz o oposicionista Esperidião Amin (PP-SC), com quem Galípolo também se reuniu na quinta.



Thaísa OliveiraNathalia GarciaFolha de São Paulo

Famílias comemoram incorporação de remédio para neuroblastoma ao SUS

 

                                           Divulgação: Agência Brasil 

Tumor é o terceiro tipo de câncer mais recorrente entre crianças

Com as mãos trêmulas e lágrimas no rosto, Laira Inácio comemorou nas redes sociais a recomendação de incorporação do medicamento betadinutuximabe para o tratamento de neuroblastoma de alto risco via Sistema Único de Saúde (SUS). Laira é mãe de Ana Júlia, diagnosticada com a doença aos 7 anos. Após se submeter a tratamentos exaustivos e cirurgias, a menina, já com 10 anos, precisava do tratamento com o betadinutuximabe, que custaria em torno de R$ 2 milhões. A mãe utilizou a internet, alugou carros de som e chegou a acionar a Justiça. Mas o tempo, segundo a própria Laira, foi um inimigo implacável – Ana Júlia faleceu em 2023, antes de ter acesso ao remédio.



“Foi aprovado! O Qarziba [nome comercial do betadinutuximabe] vai ser implementado no SUS. Para que nenhuma criança mais sofra como a minha Ana Júlia e como outras crianças. Estou muito emocionada”, disse Laira, em vídeo postado em seu perfil no Instagram.


Em homenagem à filha, a jovem fundou o Instituto Ana Júlia, com o objetivo de oferecer assistência para crianças com câncer e doenças raras. A entidade, presidida por Laira, também arrecada fundos para a compra de medicações consideradas vitais para crianças em tratamento contra o câncer. “Estou muito feliz! Hoje é um dia memorável, que vai mudar a história do neuroblastoma no Brasil”, completou.


A ginecologista e obstetra Carla Franco também celebrou a recomendação de incorporação ao SUS do betadinutuximabe para o tratamento do neuroblastoma de alto risco. Em seu perfil no Instagram, ela lembrou que o protocolo para a doença no Brasil não era atualizado havia dez anos e destacou o alto custo do remédio.



“A medicação mais cara usada na oncologia pediátrica foi finalmente incluída no SUS”, postou. Além do conhecimento adquirido como profissional de saúde, Carla tem uma filha diagnosticada com neuroblastoma. Chamada Linda, a menina, de apenas 4 anos, já passou por rodadas de quimioterapia, cirurgia para retirada do tumor e dois autotransplantes de medula.


Nas redes sociais, a médica explicou o que muda, a partir de agora, com a recomendação de incorporação do medicamento na rede pública.


“Na teoria, os pacientes do SUS que não faziam [uso do betadinutuximabe] vão poder fazer. E o plano de saúde tem que cobrir, sem [necessidade de recorrer à] Justiça”, destacou a médica.


A própria Carla enfrentou dificuldades para garantir a cobertura da medicação pelo plano de saúde contratado pela família. Segundo ela, Linda precisava iniciar o uso do Qarziba no dia 8 de julho. Após acionar a operadora em diversos momentos, o tratamento com o remédio foi iniciado apenas em agosto. Há uma semana, a menina concluiu o ciclo de dez dias de administração do betadinutuximabe, recebeu alta médica e já está em casa.


Em janeiro deste ano, a antropóloga e diretora do Ministério dos Povos Indígenas, Beatriz Matos, lançou uma campanha para arrecadar recursos em prol do tratamento do filho Pedro, de 5 anos, também diagnosticado com neuroblastoma. A família já havia vivido outro drama: o pai de Pedro é o indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022.


O menino precisou ser submetido a um transplante de medula. A etapa seguinte do tratamento foi o uso do betadinutuximabe. A mobilização em favor da vida de Pedro revelou o drama de famílias como a de Ana Júlia e a de Linda, além de muitas outras.


O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer mais recorrente entre crianças, perdendo apenas para a leucemia e tumores cerebrais. Figura ainda como tumor sólido extracraniano mais comum entre crianças, representando entre 8% e 10% de todos os tumores infantis. O aumento do volume abdominal é um dos sintomas da doença. Por esse motivo, o tumor pode ser descoberto a partir de queixas da criança relacionadas a dores na barriga ou mesmo incômodo no tórax. Pesquisas mostram que o problema, normalmente, aparece até os 5 anos e pode acometer, inclusive, recém-nascidos.



Entenda

Nesta quinta-feira (5), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação do betadinutuximabe para o tratamento de neuroblastoma de alto risco na rede púbica. Na prática, a decisão significa que o remédio passará a integrar o rol de medicamentos custeados e distribuídos pelo SUS. A condição estabelecida para que a medicação seja administrada na rede pública é que o paciente tenha sido previamente tratado com quimioterapia e alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco.


O pedido de incorporação do betadinutuximabe ao SUS foi submetido à Conitec em janeiro deste ano pelo próprio fabricante do Qarziba, o laboratório Recordati. À época, a farmacêutica defendeu que a medicação fosse indicada para pacientes a partir dos 12 meses de vida, que já tenham sido tratados com quimioterapia de indução e que tenham alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco; e também para pacientes com história de recidiva ou neuroblastoma refratário, com ou sem doença residual.


O laboratório argumentou que o medicamento foi utilizado em estudos clínicos realizados a partir de 2009 em pelo menos 126 centros envolvendo mais de mil pacientes em 18 países. “A imunoterapia anti-GD2, como é o Qarziba, não apenas melhora a sobrevida, como também reduz o risco de que todos os tratamentos anteriores pelos quais esses pacientes passam falhem com recidiva”, detalhou Recordati.


No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do betadinutuximabe em 2021. À época, o medicamento foi indicado pela autarquia para o tratamento de neuroblastoma de alto risco em pacientes a partir dos 12 meses. Como não havia passado pela aval da Conitec ainda, o tratamento com o remédio no país só era possível via rede privada e, conforme relatos de pacientes e familiares, mediante muita insistência junto a operadoras de planos de saúde e processos de judicialização.


Agência Brasil

Na despedida de Luis Suárez, Uruguai só empata com o Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas

 

                                             Foto; Reprodução


Nesta sexta-feira, em confronto válido pela sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo e última partida de Luis Suárez com as cores do Uruguai, a Celeste recebeu o Paraguai no Estádio Centenário e empatou por 0 a 0.


Com o resultado, o Uruguai chegou aos 14 pontos, na segunda colocação da tabela, atrás apenas da líder Argentina, que tem 18. Já o Paraguai alcançou os seis somados, na sétima posição.


Suárez encerrou no embate de hoje seu ciclo com a seleção uruguaia, pela qual estreou em 2007. Maior artilheiro da história Celeste, marcou 69 gols em 143 partidas, média próxima a um tento a cada dois compromissos, e conquistou a Copa América de 2011.


O Uruguai volta aos gramados na próxima terça-feira, às 19h (de Brasília), quando visita a Venezuela, no Monumental de Maturín. No mesmo dia, às 21h30, o Paraguai recebe a Seleção Brasileira, no Defensores del Chaco. Ambos os duelos serão válidos pela oitava rodada das Eliminatórias.


O Paraguai quase inaugurou o placar logo aos doze minutos do primeiro tempo. Em rápida troca de passes na intermediária, Enciso recebeu, limpou o marcador e finalizou alto, forte. No entanto, a bola bateu na trave do goleiro Rochet.


Aos 18 minutos da etapa inicial, foi a vez o Uruguai responder. Após jogada de contra-ataque pela direita, Suárez se livrou do defensor paraguaio na área e arrematou de voleio, mas também parou no poste e não conseguiu balançar as redes em sua despedida.


Gazeta Esportiva

Preço da cesta básica cai pelo 3º mês consecutivo e chega a R$ 714 em Campo Grande

 

                                            (Foto: Gilson Abreu/AEN)


Produto com maior aumento foi a banana, de 8,41%, e com a maior redução foi da batata, com -29,04%


Com queda pelo terceiro mês seguido, a cesta básica em Campo Grande chegou a R$ 714,60. O valor é equivalente a 111 horas de trabalho do campo-grandense, conforme mostrou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesta quinta-feira (5).


A capital sul-mato-grossense tem a 5ª cesta básica mais cara dentre as capitais pesquisadas pelo departamento, valor abaixo apenas das capitais São Paulo (R$ 786,35), Florianópolis (R$ 756,31), Rio de Janeiro (R$ 745,64) e Porto Alegre (R$ 740,82).


O levantamento indica que 5 dos 14 itens analisados mensalmente apresentaram alta no preço em agosto, veja abaixo:


Produtos com aumento de valor:


Banana: 8.41%

Café: 3,38%

Farinha de trigo: 1,80%

Produtos com queda de preço:


Batata: -29,04%

Tomate: -6,96%

Leite de caixinha: -3,62%

A pesquisa ainda compara o custo dos alimentos com o salário mínimo. Considerando o valor de R$ 1.121,10, a cesta básica em Campo Grande compromete 56,65% do valor.

Inteligência artificial vai combater fraudes e vazamentos de água em Campo Grande

 

                                               (Foto: Divulgação)


A Águas Guariroba ainda não divulgou uma previsão para a implementação da nova tecnologia em larga escala


Uma revolução tecnológica está prestes a transformar a gestão de água em Campo Grande. Pesquisadores da UFMS e a startup Damine Tecnologia, em parceria com a Águas Guariroba, desenvolveram uma inteligência artificial capaz de identificar fraudes em ligações de água e detectar vazamentos no sistema de abastecimento. A ferramenta, que utiliza imagens de satélite e drones, promete otimizar a distribuição de água e reduzir perdas significativas.


A nova tecnologia funciona através de um complexo sistema de análise de dados. Inicialmente, drones sobrevoam a cidade, capturando imagens de alta resolução dos telhados das casas. Essas imagens são combinadas com dados de satélites e processadas por algoritmos de inteligência artificial. A partir dessa análise, é possível identificar padrões de consumo e detectar possíveis irregularidades.


“A inteligência artificial é capaz de identificar, por exemplo, casas com piscinas que apresentam um consumo de água abaixo da média. Isso pode indicar a existência de uma ligação clandestina”, explica Ruben Barros Godoy, professor coordenador do projeto. “Além disso, a tecnologia também consegue detectar vazamentos subterrâneos, que muitas vezes passam despercebidos e causam um grande desperdício de água.”


A implementação dessa tecnologia traz diversos benefícios para a população de Campo Grande. Entre eles, destacam-se:


Benefícios para a população:


Redução de perdas: A identificação de fraudes e vazamentos permite reduzir significativamente as perdas de água, garantindo um abastecimento mais eficiente.

Otimização da distribuição: Com dados mais precisos sobre o consumo de água, é possível otimizar a distribuição, evitando a falta d’água em algumas regiões.

Redução de custos: A redução das perdas e a otimização da distribuição resultam em uma redução dos custos operacionais da concessionária, o que pode refletir em tarifas mais justas para os consumidores.

Combate ao desperdício: A tecnologia incentiva o uso consciente da água, combatendo o desperdício e contribuindo para a preservação dos recursos hídricos.

Próximos passos:


A Águas Guariroba ainda não divulgou uma previsão para a implementação da nova tecnologia em larga escala. No entanto, a empresa já demonstra grande interesse na ferramenta e reconhece o seu potencial para melhorar a qualidade do serviço prestado aos consumidores.


“O estudo agregado aos dados internos, como matrículas ativas e inativas e padrão de consumo, colabora com a qualidade de análise comercial e operacional, pois, indiretamente, podemos utilizar os dados para identificar padrões de consumo de clientes”, afirma a concessionária em nota.

Bahia e torcedores são punidos por cânticos homofóbicos; Grêmio perde atacante e Renato Gaúcho

 

                                           Reprodução: Esporte Clube


Ainda foi relatada a expulsão de Renato Gaúcho por abandonar o campo com os jogadores reservas em protesto contra decisão da arbitragem, após a expulsão de Diego Costa


O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não aliviou para Bahia e Grêmio em jogo com confusão, homofobia e expulsões na Arena Fonte Nova, em Salvador, pelo Brasileirão. Os baianos terão de pagar multa e ficarão sem os torcedores discriminatórios por 720 dias nos estádios, enquanto o prejuízo aos gaúchos causa mais impacto no campo, com suspensão de Renato Gaúcho por quatro jogos, de Diego Costa por dois e de Nathan por um, já cumprida.


A confusão ocorreu em duelo da quarta rodada. O árbitro relatou na súmula que Diego Costa recebeu o cartão vermelho direto por ofender verbalmente a arbitragem e cita que o jogador apresentou resistência para deixar o campo, partindo na direção do quarto árbitro. Nathan recebeu o vermelho após o fim da partida por se dirigir a arbitragem fazendo gesto de roubo com as mãos.


Ainda foi relatada a expulsão de Renato Gaúcho por abandonar o campo com os jogadores reservas em protesto contra decisão da arbitragem, após a expulsão de Diego Costa. Vídeos flagraram torcedores do Bahia entoando cântico discriminatório contra a torcida gaúcha.


"Diego Costa estava no banco de reservas, distante do árbitro e seria humanamente impossível se dirigir a ele. Diego se sentiu injustiçado e foi entender o motivo da expulsão. A defesa vem pedir absolvição ou, no máximo, advertência pela baixa gravidade O técnico Renato Gaúcho a única coisa que fez foi defender os atletas. A atitude dele em nenhum momento foi contrariar a ética e sim defender os atletas dele. Viu que a expulsão do Diego Costa foi de forma arbitrária e ele retirou os atletas de perto do quarto árbitro para não perder mais ninguém", fez a defesa do Grêmio a advogada Ana Linhares.



"Existe um departamento que visa promover e conscientizar seus torcedores contra qualquer tipo de atos discriminatórios. Existem várias ações do Bahia desde 2019 inclusive no combate a homofobia e o clube nunca foi denunciado por este ato. A prevenção praticada pelo clube é nítida", disse o advogado Rodrigo Daebs, pelo Bahia. "O Bahia notificou o reprodutor do vídeo e suspendeu o identificado. Seria uma injustiça ser condenado o clube por atos que ele combate."


A Terceira Comissão Disciplinar do STJD não aceitou as alegações e optou por penalizações exemplares. "Por maioria dos votos, os auditores puniram o Bahia com multa de R$ 20 mil por cânticos homofóbicos e proibiram os torcedores identificados a comparecerem ao estádio por 720 dias. Já o Grêmio teve o atleta Diego Costa suspenso por duas partidas, Nathan punido com uma partida de suspensão e o técnico Renato Gaúcho punido com quatro partidas de suspensão. A decisão é de primeira instância e deve chegar ao Pleno, última instância nacional", informou o STJD. Os clubes vão recorrer.


Estadão conteúdo