segunda-feira, 9 de maio de 2022

Para diversificação do agronegócio, ALEMS faz intermediação entre ciência e produtor

 

                                            Foto: Mariana Anjos
Presidente recebeu pesquisadores da UFMS e grupo de trabalho estudará culturas que podem ser introduzidas em Porto Murtinho



Além do legislar, defender os interesses da população na tribuna e fiscalizar o Poder Executivo, os deputados estaduais também atuam na intermediação de ações que possam desenvolver o estado de Mato Grosso do Sul. Ontem (9) ocorreu a reunião entre produtores rurais, sindicato rural e pesquisadores, para que possa ser dado o passo inicial da introdução de novas formas de produção agropecuária na região de Porto Murtinho.


"Uma reunião importante para alinharmos esforços para a diversificação da economia de toda a região de Porto Murtinho. Nosso apoio institucional se somará ao das entidades, pesquisadores e produtores. Estamos juntos", disse o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Paulo Corrêa (PSDB), quem os recebeu na Sala da Presidência.


O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turini, detalhou a iniciativa. “Com a pandemia, mostramos a potencialidade da ciência para o desenvolvimento da saúde e da parte econômica. Essa reunião hoje foi realizada para juntos construirmos um projeto inovador, levantar as potencialidades, oportunidades de culturas a serem introduzidas no território de Porto Murtinho. Temos qualidade de solo, de clima e vamos mostrar aos produtores qual é a cultura que tem mais potencialidade e menos risco para produção. O Legislativo entra com a articulação entre Governo, universidade, Fundect, Sebrae, para, em pouco tempo, possamos introduzir isso junto ao projeto da Rota Bioceânica”, explicou o reitor.



Legislativo vai intermediar conversa entre poderes e instituições


Para desenvolver as ações, o Projeto Campo Escola da UFMS vai atuar em conjunto com os produtores. O coordenador do projeto, professor da Ciências Agrárias, Ricardo Gava, do campus Chapadão do Sul, destacou que, com informação, é possível melhorar a região como um todo.


“Poder mostrar ao produtor que ele tem outras alternativas que melhoram o retorno econômico e ajuda toda comunidade, não só para o produtor, vai ser nosso trabalho. Vamos iniciar conversas com produtores, que eles mesmos já relatam o interesse em diversificar. Nosso papel de professor e pesquisador é levar os estudantes a campo para mostrar os resultados de perto de tudo que pode ser viável. Pensando desde a melhoria do solo até a melhoria social da região. Uma visita técnica para conhecer a realidade in loco e dar início ao projeto já vai ser agendada”, garantiu o professor.


Em nome dos produtores rurais, o presidente do Sindicato Rural de Porto Murtinho, Romeu Barbosa de Souza, comemorou a iniciativa. “A prioridade atual é a pecuária e com a pesquisa vamos conseguir diversificar a fonte de renda o município, dar mais emprego e renda, ou seja, vai ser bom para todo mundo incluir também a agricultura. Queremos olhar a experiência do lado paraguaio, queremos levar os técnicos daqui para conversar com eles lá, para tentar copiar o modelo de negócio, vendo o que já deu certo o que não deu, eles já têm várias culturas, como soja, milho, gergelim, enfim, vamos analisar o que dará mais retorno financeiro para nossa região e implementar”, concluiu.

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