terça-feira, 6 de abril de 2021

Marco Aurélio aparece com a cabeça enfaixada em sessão do Supremo após cirurgia

 



Matheus Teixeira

Brasília, DF


O ministro Marco Aurélio Mello apareceu com a cabeça enfaixada na sessão desta terça-feira (6) da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).


O magistrado afirma que teve que retirar um pequeno carcinoma e que já está tudo bem. O ministro tem 74 anos e irá se aposentar devido à idade em julho, quando completará 75 anos.


“Fui tirar um carcinoma, um cancezinho que não apresenta metástase”, afirmou à Folha.


Em setembro do ano passado, o ministro foi submetido a uma cirurgia no joelho direito em razão de um problema em um dos meniscos. “Ante o que eu tive nesse último período, há um olho grande na minha cadeira, a querem mais cedo”, disse, aos risos.



Flamenguista, inicialmente o ministro disse em tom de brincadeira que a faixa na cabeça se devia a uma disputa de bola aérea com um zagueiro do Madureira, que enfrentou o Flamengo um dia antes pelo Campeonato Carioca.


“Cabeceei a gol e trombei com um jogador do Madureira. Ele tinha a cabeça mais dura do que eu.”


Marco Aurélio participa normalmente dos julgamentos. A sessão ocorre por videoconferência, e o magistrado está em sua casa. Estão na pauta da turma diversos processos, a maioria deles criminal.


O magistrado afirma que teve que retirar um pequeno carcinoma e que já está tudo bem, já com 74 anos, irá se aposentar devido à idade em julho


No primeiro deles, por unanimidade a Primeira Turma rejeitou habeas corpus do delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Omar Sena Abud, que pedia o arquivamento da investigação contra ele por embaraçar investigações de organização criminosa e lavagem de dinheiro.


No último domingo, Marco Aurélio criticou a decisão do ministro Kassio Nunes Marques de liberar a realização de cultos e missas. Na semana passada, em entrevista à Folha, o ministro classificou como “ruim” as trocas do presidente Jair Bolsonaro no Ministério da Defesa e no comando das Forças Armadas.


As informações são da FolhaPress

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