quarta-feira, 24 de março de 2021

Cinco são presos acusados de matar homem para cobrar divida de cerveja

 




Encontrado morto no dia 3 de março, Frank Lima Alvisso, de 49 anos, perdeu a vida por uma dívida de cerveja, segundo a investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Cinco homens foram presos por envolvimento no episódio criminoso.


Segundo o site Campo Grande News, as prisões com autorização judicial aconteceram em ações realizadas de sexta-feira (19) até esta terça-feira, dia 23 de março. Segundo o trabalho policial, Frank frequentava o boteco já há algum tempo e devia um valor não precisado ao dono, conhecido como "Jobis" . A cobrança acabou terminando em morte.


Tudo indica que a vítima foi espancada no estabelecimento e depois levada para uma casa de integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), a quem o proprietário do boteco chamou para ajudar na "punição" ao devedor. Lá, foi alvo de disparo de arma de fogo.


Depois, o corpo foi desovado em terreno usado para descarte de lixo.


Foram presos pelo crime o comerciante, o filho dele, e três homens apontados como integrantes da facção criminosa. Um deles é Simei Fonseca de Araújo, 30 anos, conhecido como Tico, dono de longa ficha criminal.


Simei, que chegou a se esconder por um mês com a perna fraturada e fazer raio-x com nome falso nesse período, é suspeito também de outro assassinato, investigado pela 5ª Delegacia de Polícia Civil. Os outros detidos tem 22, 48 anos e dois dos presos tem 23 anos de idade. As prisões são temporárias por 30 dias.


Também foram cumpridas buscas domiciliares em quatro imóveis, conforme a DEH. Durante o cumprimento de um dos mandados de prisão, um dos investigados foi flagrado com uma arma de fogo, o que resultou na sua prisão em flagrante. As investigações ainda continuam para esclarecer a participação de cada um dos envolvidos no crime.


A morte


O corpo de Frank foi encontrado no dia 3 de março, jogado na rua Rua Engenheiro Paulo Frontin, região do Jardim Los Angeles, em Campo Grande, perto da BR-262. A esposa dele, de 64 anos, foi quem reconheceu o corpo no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), quatro dias depois.


Ela contou aos policiais que na quarta-feira de manhã recebeu ligação via WhatsApp, de número desconhecido. Do outro lado da linha, a pessoa pedia o contato de algum familiar de Frank para receber dívida de consumo de bebida.


Ao retornar a ligação, a filha da mulher, de 14 anos foi informada de que alguém havia pago o valor. Em seguida, conforme relatado, a  mulher boqueou o contato. Desde então o marido seguia desaparecido.


Segundo a apuração policial, o contato foi feito pelo filho do comerciante. Por isso, ambos foram presos.


Os outros três presos participaram da morte de formas distintas. Um forneceu a arma, o outro atirou e o terceiro escondeu o revólver.

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