segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Controle pós colheita garante qualidade nutricional

 

                                                           Pixabay

Por:  -Leonardo Gottems


A qualidade comercial e nutricional das frutas durante o armazenamento é perdida quando não há controle adequado das condições específicas exigidas, o que leva à degradação de compostos orgânicos sensíveis como antioxidantes e carotenóides, oxidação prematura da fruta e perda de peso, além da perda de valor nutricional. A informação é alertada por Sergio Luis Parra Angarita, mestre em Engenharia Industrial pela Universidade Nacional da Colômbia (UNAL).  



“A cadeia de valor das frutas frescas é composta por produtores, embaladores, distribuidores, atacadistas ou varejistas e, finalmente, consumidores. Cada um desses atores tem sua própria definição dos critérios de qualidade ou aceitabilidade da fruta, fazendo a escolha do que medir? Como medir? E quais valores são aceitáveis? Depende da pessoa ou instituição que o exige a medida. Isso levando em consideração o uso final do produto, a tecnologia e o orçamento disponível, a legislação vigente e, em muitos casos, o contexto cultural”, comenta a universidade. 


O objetivo do estudo é estabelecer de que forma a qualidade dos frutos muda durante o armazenamento, por meio da definição de modelos que representem a variação da qualidade comercial. Foram realizados experimentos com frutos como amora-preta, lulo, maracujá, goiaba e tomate de árvore, por serem classificados como frutíferos promissores, ou seja, apresentam alto potencial de mercado, pois são fáceis de cultivar, têm bons rendimentos produtivos e alta aceitação entre consumidores locais e internacionais. 


No entanto, sua curta vida útil após a colheita, infraestrutura deficiente da cadeia de frio e alta variabilidade de propriedades criam dificuldades para exportação. 

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