quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Produtividade do milho supera média em quatro regiões e colheita pode acabar no fim de setembro


Por André Bento


O mais recente Boletim Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) indica que a colheita do milho segunda safra pode ser encerrada somente no final de setembro. Em algumas regiões, a produtividade está acima da média estimada, de 76 sacas por hectare, e a expectativa de produção gira em torno de 8,650 milhões de toneladas.

A partir de consultas realizadas com produtores, sindicatos rurais e empresas de assistências técnicas até sexta-feira (7), técnicos do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) indicam que “a umidade o observada até o momento tem levado produtores a adotar uma colheita em período mais quente, o que não influi na qualidade dos grãos mas que influi na rentabilidade ao produtor junto aos compradores”.

No entanto, projetam “uma aceleração da colheita diante da melhoria das condições previstas nos próximos dias”, acrescentando que “Mato Grosso do Sul está com sua produção de milho 2ª safra em bom andamento, apenas com o percalço de dificuldade da colheita pela umidade, o que deverá levar a uma produção próxima da estimativa hoje estabelecida”.

Dos 1,895 milhão de hectares cultivados nesse ciclo, até 7 de agosto foram colhidos aproximadamente 388.430 hectares. “A região norte está com a colheita mais avançada, com média de 39,2%, enquanto a região centro está com 18,1% e a região sul com 17,8% de média”, detalha a publicação.

O Siga-MS apurou que as produtividades alcançadas estão acima da média estadual prevista pela Aprosoja/MS nas regiões Norte (onde estão os municípios de Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Bandeirantes, Rio Negro, Corguinho, Rochedo e Jaraguari), Nordeste (Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Inocência, Água Clara, Paraíso das Águas e Figueirão), Sul (Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti), e Sudoeste (Antônio João, Ponta Porã e Laguna Carapã).

Na média estadual estão as produtividades das regiões Oeste (Corumbá, Aquidauana, Miranda, Anastácio, Bodoquena, Porto Murtinho, Bonito, Nioaque, Maracaju, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Caracol e Bela Vista), Centro (Dois irmãos do Buriti, Terenos, Sidrolândia, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Brasilândia), e Sul-Fronteira (Aral Moreira, Amambai, Coronel Sapucaia, Tacuru, Paranhos e Sete Quedas).

Índice abaixo da média só foi verificado na região Sudeste (Naviraí, Itaquiraí, Batayporã, Nova Andradina, Jateí, Eldorado, Anaurilândia, Iguatemi, Novo Horizonte do Sul, Bataguassu, Mundo Novo, Taquarussu e Japorã).

Alcinópolis já colheu quase 70% do milho segunda safra e lidera a região norte, seguido por Sonora, com 60%. Rio Verde de Mato Grosso está abaixo de 5%.

Na região Centro, Sidrolândia alcançou 20,5%, enquanto Campo Grande tem 18,1%. Jaraguari está em 5%.

Ivinhema lidera na região Sul, com 40%, enquanto Laguna Carapã beira 30% e Ponta Porã tem 25%. Dourados têm 20,5% e Itaporã 15%.

Nenhum comentário: