terça-feira, 10 de setembro de 2019

Leitos psiquiátricos equivalem a 39% do necessário para Capital




Campo Grande conta atualmente com 159 leitos psiquiátricos para pacientes portadores de deficiência ou usuário de álcool e droga. Esse número equivale a 39% do adequado para a Capital, se levar em conta o número de habitantes da cidade.

Conforme a promotora de Justiça Filomena Fluminhan, a portaria ministerial, regulamentada pela nota técnica 11 de 2019, diz que a referência é de 2 leitos para cada 2,2 mil habitantes.

“Nós pegamos 985.982,00, que e a população estimada de Campo Grande este ano e chegamos ao total que Campo Grande deveria ter 403 leitos psiquiátricos”, disse ela, em coletiva na tarde de hoje (9).

Este estudo serve de base para uma das recomendações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, enviadas à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). A primeira pede que um dos Centros Regional de Saúde (CRS), seja transformado em mais um Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Droga (CAPS- AD 4), para proporcionar o acolhimento de mais 20 pacientes em mais leitos de observação. Dos 159 leitos existentes, são 65 do Sistema Único de Saúde (SUS) e 94 particulares. Também nesta recomendação, é pedido a capacitação dos profissionais de saúde de todas as unidades de saúde da Capital para atender pacientes psiquiátricos.

A segunda recomendação é para que sejam implementados 240 leitos psiquiátricos para atender os pacientes, levando em conta o estudo feito e o tempo que o paciente espera para um leito, que é de 4 a 6 dias.

Já a terceira pede que seja regularizada a sala de emergência do CAPS-AD 4, na Vila Rosa Pires, com equipamentos como desfibrilador, prancha de massagem cardíaca, oxímetro, que estão em falta na unidade. Além disso, pede a contratação de psiquiatras e alguns profissionais de nível superior para atender no local e a regularização do lanche, que em alguns dias falta na unidade.

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